Blog de Jornalismo Especializado, Universidade Lusófona Porto

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Mar 10


Todos ouvimos falar de desporto, sobretudo de futebol em vários momentos do nosso dia a dia.
Ontem, dia 10 tivemos  Hugo Gilberto numa aula que foi no mínimo elucidativa da “vida” do jornalismo desportivo ou chegadas as conclusões, do jornalismo futebolístico.
De facto, o futebol é tema de conversa no café, em casa, na faculdade, no trabalho. È então o jornalismo desportivo um tema de discussão constante, esse mesmo que retrata por vezes emoções, prendendo o adepto ao jornal.



Derivado dessas emoções que provoca no adepto Hugo Gilberto afirma mesmo que o jornalismo tem funções terapêuticas e uma particularidade deste tipo de jornalismo é que é o contrario do jornalismo comum visto que não sintetiza. Analisa ao pormenor.
E analisa o que?
Aqueles 15 minutos do treino em que a porta é aberta aos jornalistas… Analisa o Porto, o Benfica e o Sporting… Analisa o discurso dos treinadores e jogadores…
Será que o Estrela da Amadora não faz parte do futebol? Mas não venderia jornais… É verdade!
Chegamos então ao sentido de empresa na imprensa. Trata-se o que se vende, sem nos recordar-mos que as modas no desporto são induzidas pela imprensa.
Curiosidade revelada por Hugo Gilberto foi a expressão “PIGS”. Passo a explicar: Portugal, Itália, Grécia e Espanha são os únicos países que contam no  seu dia a dia com mais de um jornal desportivo.
Ainda assim, apenas 6 em cada 100 portugueses compram jornais diários. Vamos acreditar que nesta realidade infeliz alguns os leiam no café.
“Ainda bem que o as transmissões dos jogos são feitas por jornalistas” foi a frase que deu o mote para Hugo Gilberto falar das transmissões dos jogos de futebol.
Sem definir as transmissões como informação ou entretenimento, Hugo Gilberto apoia-se no facto de haver demasiada opinião nas transmissoes, mas o facto de serem feitas por jornalistas torna também o entretenimento em jornalismo pois há pesquisa,, principalmente na preparação do jogo.
Mais um tópico interessante da intervenção foi a alcunha de “bloqueadores de imprensa” imposta aos assessores dos clubes.
De facto, notam-se bastantes periodos de “blackout” no futebol, o que dificulta a vida aos jornalistas e teoricamente também não ajuda os clubes.
Hugo Gilberto termina depois a sua intervenção deixando uma posição vincada ao frisar que “ O jornalismo na área do desporto deveria cumprir as regras de qualquer outro jornalismo”.
Agora coloco eu a questão… Será que assim sendo alguem compraria um jornal desportivo de 10 paginas?
Recorde-se que a principal diferença no jornalismo desportivo é que não sintetiza.
Chegamos então á conclusão da intervenção do Hugo Gilberto com uma evidencia tornada clara pelo Prof. Daniel Catalão: “ O adepto compra o jornal quando o seu clube ganha”.
Eu acrescento: Ou quando o rival perde.

 

 

Modalidades?   O Povo gosta é disto!


Hugo Salgado


 
publicado por basket_revolution às 13:27
editado por jornalismoespecializado às 15:57

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