Blog de Jornalismo Especializado, Universidade Lusófona Porto

24
Mai 13

Álvaro Costa foi o último dos convidados a perfilar-se no contexto das aulas abertas de Jornalismo Especializado. Foi sob o signo do entretenimento e do showbiz, em português, indústria do espectáculo, que a presença do comentador e apresentador de programas radiofónicos e televisivos sobre desporto e música se legitimou. Começou por dizer que se assiste hoje à mudança do paradigma comunicacional, justificando esta sua posição através do argumento da descentralização dos media. Estes já não são entidades estanques ou meramente autónomas, mas elementos dinâmicos e supersónicos, convergentes também, que concorrem para a rápida e cada vez mais eficaz difusão da informação, principalmente no espaço digital, nas redes sociais, autênticos fóruns de discussão e de produção de opinião. Mais do que nunca, o indivíduo é absorvido por uma vastíssima torrente de informação, é integrado numa rede como um elemento que decide sobre a circulação e validade dos discursos implementados. Ser é comunicar, e todos nós “somos meios de comunicação”, testemunhamos, participamos, partilhamos e interagimos, num mundo onde a velocidade impera, o instantâneo e o imediato são soberanos. Transformamo-nos, realmente, em cyborgs, seres metamorfoseados que se fundem com a potencialidade da máquina, criaturas híbridas influenciadas pelas teias infinitas de uma rede global, incomensurável, convocamos a necessidade orgânica de nos multiplicar, de nos tornar extensões de algo inacabado, de sermos vários e de nos confundirmos com o outro. Esse processo de conhecimento pode começar nas redes sociais, no Facebook, por exemplo, estabelecendo “amizades”, comentando notícias, partilhando factos, ou ainda construindo uma identidade, um perfil social, que nos confere certa visibilidade nesse vasto mar, ininterrupto mar de informação e estímulos. Os media migraram para um suporte único, capaz de absorver todos os demais, o espaço do on-line, das possibilidades imensas. Aí se possa, talvez, falar de convergência dos meios num único meio. Parece ser este um caminho para o futuro, se houver dinheiro, publicidade, informação credível, modelos de negócio sustentáveis. Essa é a grande questão. Porque se o paradigma muda a economia também tem obrigatoriamente de se adaptar. Referindo-se à televisão, onde ocupa um papel destacado, Álvaro Costa acredita que são os grandes acontecimentos, os eventos que mobilizam e animam as massas, aqueles que ainda conseguem sustentar a presença dos canais generalistas. A publicidade desempenha um papel de base, actua como balão de oxigénio de algo que está na eminência de se esgotar, porquanto se não houvesse dinheiro os canais generalistas estariam condenados à falência. Mas por enquanto, a publicidade e a “guerra das audiências” parecem ainda garantir a existência do suporte televisivo. No que respeita ao entretenimento, Álvaro Costa referiu-se à “Liga dos Últimos”, programa que apresentava na RTP, já extinto. Um programa, esclareceu, sobre “cultura popular” e não sobre futebol, como muitos dos “críticos” classificavam. De futebol tinha muito pouco, sublinha. Não é fácil, confessa, gerir o amontoado de comentários que todos os dias inundam os murais das redes sociais. A liberdade de expressão é muitas vezes confundida com a liberdade do insulto e do ataque verbal, sem consistência ou legitimidade. Destacam-se os comentários mais pertinentes, relegam-se os comentários que estão entre a fronteira do impropério e da calúnia. A ponderação evoca a deontologia. A deontologia é necessária à moderação. E assim, incorporando estes princípios, se salvaguarda a liberdade de expressão nas redes digitais. Nesta nova era, considerou Álvaro Costa, o jornalista digital deve adaptar-se às novas lógicas narrativas, aos novos meios, às potencialidades que o on-line oferece, nestes tempos de mudança e de questionamento face aos paradigmas hegemónicos. Em contexto de crise, económica e de ideias, Álvaro Costa apelou a todos os presentes que nunca desistam de investir no seu próprio trabalho, nos projectos que acham exequíveis e impulsionadores, que se esforcem para alcançar os objectivos que definiram a priori. E, acima de tudo, que nunca deixem de ser criativos e inovadores.      

 

Joaquim Pinto

publicado por joaquimpinto às 22:58

18
Abr 11

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Álvaro costa na ULP

 

 

 

Álvaro Costa, nasceu em 1959 apresentador de televisão, comentador e radialista, trabalhou na BBC em Inglaterra.

 

Hoje é apresentador do programa “a liga dos últimos” na RTPN, e voz num programa de rádio. Álvaro Costa é uma figura com uma grande experiencia de trabalho na área do jornalismo.

 

Dando inicio ao ciclo de convidados, abriu a sessão com uma palestra sobre o contraste do panorama na área de comunicação de outrora e de hoje.

 

  A velocidade das comunicações nos nossos dias, o uso de redes sociais, Facebook, a explosão que todos podemos constatar, é factor fundamental para a mudança continuada que a sociedade atravessa.

 

Falou ainda das redes sociais nomeadamente o Facebook, o uso massivo e a partilha generalizada de informação, desta maneira o comunicador dos nossos dias tornou-se assim multifacetado para se integrar e ter a capacidade de incluir todos os possíveis discursos.

 

Deixou claro que quer a televisão quer a rádio nunca irão acabar mas, se fundirão num futuro próximo, porque a interligação para incluir as pessoas é cada vez mais evidente

 

 

Sublinhou ainda o comunicador, vivemos em permanente mudança, reinventam-se continuamente, a integração e a agregação serão fundamentais no futuro, sublinhou isto como estimulo para os alunos.

 

A explosão dos média, trouxe o desenvolvimento de novas formas de comunicação criadas pelo utilizador, pessoas que vivem todo o tempo na internet, redes sociais, Facebook e muitos outros.

                                                                                                     

As novas tecnologias de comunicação e a sua rápida evolução, a facilidade com que acedemos ás mesmas, tornou fácil, rápido e diverso o modo como recebemos e enviamos as mensagens.

 

 

Vivemos numa verdadeira selva de tecnologia e com isso o comunicador de hoje torna-se um explorador que adquiriu a capacidade de interagir como jamais se imaginou num passado próximo.

Por isso se diz que num futuro próximo vamos comunicar para crianças de dois anos, e cada vez mais os desafios serão estimulantes e mais alegres.

 

    

 

Isabel Fortes

 

publicado por isabelfortes às 00:43

15
Abr 11

 

Álvaro Costa, um apresentador de televisão, um comentador e um radialista. Nasceu em 1959 e começou a trabalhar em rádio em 1980, na RDP. Uma paragem crucial pela BBC World Service, em Inglaterra. Actualmente, apresenta o programa “a liga dos últimos” na RTPN e é uma das vozes do programa de rádio “Bons Rapazes”, na Antena 3. Um vasto currículo em comunicação que faz dele, um dos melhores.

 

O comunicador deu início ao ciclo de convidados da unidade curricular, Jornalismo Especializado. Abriu a sessão com um contraste do panorama da sociedade de hoje e outrora na área da comunicação. A velocidade da comunicação e a explosão do Facebook são factores fulcrais para esta mudança contínua que a sociedade atravessa. Álvaro Costa explicou ainda que as redes sociais, nomeadamente o Facebook, são cada vez mais usadas para partilhar informação e para comunicar. Desta maneira, o comunicador de hoje tem que ser multifacetado na medida que tem que se integrar e ter a capacidade de incluir todos os elementos possíveis num discurso.

 

 

 

 

 

 

 

Por: Carina de Barros

 

publicado por crnbarros às 21:11

 

 

Lembro-me de crescer a ouvir a Antena 3. Lembro-me de alguém com a voz, palavra e ideia certa no momento certo. Esse alguém foi o primeiro convidado da Unidade Curricular Jornalismo Especializado - Álvaro Manuel Costa Sousa e Costa, mais conhecido apenas por Álvaro Costa.A comunicar desde o ano de 1984, altura em que começou na rádio, aquela que chama ‘’mãezinha’’ viu a sua vida proporcionar-lhe muitas e variadas experiências. Até hoje, Álvaro Costa não fez mil e umas coisas mas anda lá perto. Antena 1 (Álvaro.Com e Um Café e uma Torrada); Antena 3 (cobertura de festivais e Bons Rapazes); RTPN (Pontapé de Saída, Liga dos Últimos e Cinemax); Antena 3 Rock (ÁlvaroPólis) e Casa da Música (DJ nas sessões Clubbing) são algumas das actividades pelas quais deixou a sua marca.

‘’Só tenho saudades do futuro’’ refere quando se lembra no que consistiu o passado. ‘’Não havia telefones, telemóveis, faxes. Muito menos Youtube! A ‘’selva tecnológica’’ em que vivemos fá-lo pensar que não faltará muito para humanos programados. Chips, cabos, entradas e USB e sabe-se lá mais o quê serão implantados nos até então comuns mortais.

Rendeu-se ao poder da rede World Wide Web e actualmente é uma ferramenta indispensável no seu trabalho. Numa altura em que tríade televisão, rádio e impresa foi ''atacada'' pelos meios digitais é através deles que paralelamente com os programas interage com quem está do lado de lá.(O Facebook atingiu em 2011 os 400 milhões de utilizadores, em Portugal são cerca de um milhão).  Hoje, o comunicador não é só comunicador. Numa altura em que qualquer pessoa tem conta no Facebook ou Twitter, o comunicador pode ser amigo, inimigo e até ‘’psiquiatra’’. ‘’É necessário não ter medo do ridículo, de ter opiniões e manifestá-las’’ contudo, posteriormente, saber ouvir os receptores para o bem e para o mal. O contacto entre ambos é cada vez mais rápido, democratizado e informal. É a evolução tecnológica e o domínio das redes sociais nos órgãos de comunicação social.

A velocidade do tempo de comunicação é acelerada. Hoje, o tempo é de integração e agregação é o tempo do I Media. Integrarmo-nos no mundo tecnológico em que vivemos. Saber mais do que nunca, co-existir com os inúmeros meios e formas de comunicação digitais. Agregarmos os elementos existentes à nossa volta e utilizá-los em nosso proveito. O amanhã deixou de ser apenas o dia a seguir.

A actual estrutura social resulta do choque do nascimento de um mundo altamente tecnológico e do culto das redes sociais, como refere Álvaro, aconselhando a leitura do livro Is Internet Making us Stupid? de  Nicholas Carr.

Considera que hoje  o que nos rodeia não é real. É efémero, passageiro como um fenómeno de internet que deixa de o ser quando sai do mundo virtual/viral.

Assim sendo, o hoje não é o amanhã.

 

Por: Catarina Marinheiro

publicado por Catarina às 19:50

26
Abr 10

Por Sara Cardoso

publicado por sararncardoso às 23:19

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