Jornalismo Político
O curso Ciências da Comunicação e Cultura do 3º Ano da Universidade Lusófona do Porto, deu as boas vindas ao jornalista Rui Baptista.
O Jornalista português especializado na área política, a trabalhar actualmente na Agência Lusa, e como colaborador da RTP1 e RTP-N, deu-nos a entender um pouco melhor como é o jornalismo político em Portugal.
“Trabalhar na Agência Lusa é ser os Jornais dos Jornalistas” – diz Rui Baptista.
Rui Baptista considera inadmissível as pessoas “virarem as costas” e mostrarem-se indiferentes à política. Segundo o jornalista a política e o jornalismo político estão relacionados com as emoções e adrenalina dos indivíduos.
Na política mentir ou não mentir é importante. Apurar a verdade é essencial. “Não se pretende mostrar se houve escutas ou não, interessa sim saber se disse a verdade ou não”. Explica-nos.
Este tipo de jornalismo é muito exigente e rigoroso, no entanto é um jornalismo compensatório a nível salarial, a par do jornalismo económico que também tem tido vária procura pela sua especificidade e boa remuneração.
Um dos principais problemas da política em Portugal e a nível mundial são as pressões políticas que todos nós estamos sujeitos. Os políticos condicionam os jornalistas e condicionam a informação. Actualmente temos assistido a casos em que o poder político sobrepõe ao poder dos média, repreende e censura várias informações.
No entanto há meios de comunicação que tentam usufruir do seu poder, para difamar, denegrir e injuriar certas figuras publicas em vez de se limitarem a praticar jornalismo de referência e sem emitirem juízos de valor. São este tipo de jornalismo (ou será que pode ser chamado jornalismo), a imprensa sensacionalista.
Tiago Barbosa