Blog de Jornalismo Especializado, Universidade Lusófona Porto

01
Mai 11

A jornalista Paula Martinho da Silva foi mais uma das convidadas à aula de Jornalismo Especializado. A trabalhar na RTP há alguns anos, a jornalista passou a cobrir os acontecimentos ligados com moda. No entanto, por querer se distinguir de todos os outros, os seus trabalhos sobre moda têm também uma vertente de economia.

Conta que durante o seu percurso na Universidade, nunca pensou em se especializar nessa área. Com um contacto mais directo com estilistas, começou a especializar-se na área e a ganhar o seu espaço na RTP. “Uma reportagem sobre moda, por norma passaria apenas no final do Jornal da Tarde, por exemplo, mas se nós a trabalharmos de uma maneira que ninguém ainda tenha visto, isso pode mudar. Não temos que trabalhar o tema de forma fútil ou banal”, refere a jornalista.

Paula Martinho da Silva começou por fazer reportagens maiores para tentar perceber porque não havia mais portugueses com nome e marca, porque não têm valor de referência e o que distinguia criadores de empresários. “A geração mais nova parece não ligar muito se a roupa que vestimos são de estilistas portugueses, mas gerações anteriores davam muita importância a esse tipo de questões, as senhoras preferiam marcas e nomes de estrangeiros”.

São muitas as histórias ligadas à moda e estilistas portugueses: Letícia Ortiz já calçou Luís Onofre; Carlos Santos já calçou o presidente dos EUA Barack Obama e Filipe Oliveira Baptista já calçou o presidente francês Nicolai Sarkozy. Mas é a Espanha quem tem crescido mais neste ramo.

Para reforçar esta ideia, a Jornalista mostra aos alunos uma reportagem transmitida pela RTP1. Conhecidos por não darem entrevistas à comunicação social, Paula Silva consegue uma reportagem exclusiva, com o título “Tenho uma blusa igual”, sobre o Grupo Inditex, empresa espanhola detentora de marcas como a Zara, Pull & Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius ou Oysho. O conglomerado é composto por centenas de empresas que actuam no design, fabricação e distribuição de produtos têxteis e é conhecida por dar emprego a muitos portugueses. Segundo a jornalista “é normal que os estilistas não “gostem” muito deste grupo, porque eles “imitam” uma peça, se bem com algumas modificações, e vendem-na por um preço inferior e acessível às pessoas enquanto que uma peça assinada por um estilista tem um valor muito superior”.

A jornalista acaba por mostrar que é possível trabalhar um tema de uma maneira diferente de todos os outros. Tudo é possível no mundo do jornalismo e é necessária criatividade.

 

 

 

 

 

Por: Joana Silva

publicado por joanassilva78 às 23:35
tags:

O actual director da versão on-line o JN, fez parte da lista de nomes dos convidados à aula de Jornalismo Especializado. Manuel Molinos já foi jornalista do “Comércio do Porto”, chefe de redacção do diáriodonorte.pt, um jornal exclusivamente on-line português que cobria toda a região norte do Porto. E ainda, foi durante treze anos, professor de Comunicação na ES Filipa de Vilhena onde exerceu cargos de grande responsabilidade (membro do Conselho Pedagógico, Corrector de Exames Nacionais e Orientador de Estágios Profissionais).

 

 

Manuel Molinos começou por referir que o JN (Jornal de Notícias) foi o primeiro diário português a lançar uma edição on-line. Este facto teve imensas virtudes, contudo o projecto sofreu avanços e recuos. O arranque do site JN teve uma componente muito mais técnica do que editorial. Inicialmente, cabia a alguns jornalistas – os que estavam mais à vontade com as novas tecnologias – a tarefa de “alimentar” a edição on-line. Ao final do dia, esse grupo de jornalistas recolhia os textos das principais notícias da edição do dia seguinte, colocava-as num formato informático e lançava-as para a Web. Todo o trabalho apenas se resumia à transposição de artigos da versão em papel para a versão web.

Contudo, em 2008 o Jornal de Notícias decidiu dar um passo à frente com uma Mudança Editorial do Site, que tinha sido tema de reflexão durante muito tempo, pois havia a necessidade de se perceber o que estava a “bombar” no mercado. Refere que o objectivo inicialmente, não passava por ter só jornalistas virados para a versão on-line, mas com o decorrer dos tempos, houve alterações. “Todos os Jornalistas do JN têm acesso ao site, podendo colocar noticias onde quer que estejam, há um sistema de alerta que nos comunica que foi publicado um novo conteúdo, mas há um núcleo de jornalistas on-line”.

Manuel Molinos garante que “no JN todo o elemento multimédia é produzido pelos próprios”. Contudo, ele próprio esclarece que “não queremos ser televisão. Não faz sentido produzir para a web aquilo que se faz na TV”. O editor do JN online fez ainda questão de lembrar, e relembrar, que “o futuro (presente) é a “passagem” da informação para as redes sociais”. Explica que hoje “há uma espécie de gestor das redes sociais que está atento às redes, porque até elas, por vezes são notícias”. Refere que é muito importante “estar em todo o lado; estámos no orkut, twitter, facebook, enfim, em todo o lado” e esta presença nas redes sociais têm-se traduzido num aumento de tráfego. Para reforçar esta ideia, explica que inicialmente o JN esteve associado á PT, e teve domínio no sapo.pt, onde a maior parte das visitas ao site vinham através da página central do Sapo, mas as redes sociais foram importantes porque as pessoas entravam directamente nas redes e ainda partilhavam o conteúdo para amigos. Este aspecto é bom para a própria empresa como para as pessoas em geral, pois têm acessos mais facilitados. Também é possível se verificar que há muitas visitas através da Google.

O Grupo Controlinvest começa a pensar como podem ganhar dinheiro com os produtos on-line e foi assim que surgiu a versão e-paper disponível para computadores, tablets e smartphones, o “primeiro produto para vender”, que segundo a opinião do jornalista “não faz sentido estas versões quando elas não acrescentam nada de novo, nenhum dinamismo”. Para além da versão e-paper, o grupo vende conteúdos para o Metro do Porto.

A mais recente mudança e também ela muito significativa é, para Manuel Molinos, a presença do JN na mobile. Refere que é uma área que “vale a pena apostar. Faz todo o sentido os órgãos de comunicação social apostarem porque, com preços baixos que apresentam, haverá muitos a aderir e isso, gera lucro”.

Concluiu mostrando a atitude que o JN tem adoptado, afirmando que “se há nós queremos lá estar”. O ciberjornalismo é feito de avanços e recuos.

 

Por: Joana Silva

 

 

 

 

 

 

 

publicado por joanassilva78 às 23:26
tags:

 

Paula Martinho da Silva, marcou presença na Universidade Lusófona do Porto, no passado dia 29 de Abril. É jornalista da RTP, especializada no sector da moda, decidiu explorar a vertente económica da moda e é uma presença assídua nos principais eventos internacionais há vários anos.

Para Paula Martinho da Silva, “há muito que o calçado nacional se tornou numa referência internacional”, sendo algumas as histórias que estão ligadas aos designers e estilistas portugueses. Exemplifica que Luis Onofre calçou Letizia Ortiz, Carlos Santos (reside na América) já calçou o Presidente dos EUA Barack Obama e sapatos do presidente francês Nicolai Sarkozy são da autoria de Filipe Oliveira Baptista (director em França da marca Lacoste). As exportações de calçado exclusivamente português, cresceram na última década. Neste período o calçado português voltou a destacar-se na economia portuguesa e a ganhar terreno aos seus concorrentes europeus mais directos, Itália e Espanha.

 

Portugal beneficia estratégicamente quanto à localização geográfica com Espanha, estabelecendo no território nacional (principalmente no Norte) várias indústrias que dedicam a sua actividade ao mundo têxtil. A têxtil resistiu a tempos difíceis e conseguiu impor-se, fazendo valer a sua tradição de trabalhar com qualidade. Agora enfrenta um novo desafio, chamado exportação, onde algumas indústrias dedicam-se exclusivamente à concepção e fabrico para o universo Inditex.

 

A jornalista aproveitou para exibir a reportagem,mostrando a globalização da moda, onde é seguida uma blusa desenhada na Corunha, produzida em Braga e vestida em Roma “Tenho uma Blusa Igual à Tua”, realizada pela própria, sendo transmitida no programa da RTP1 Linha da Frente.

Paula Silva conseguiu um exclusivo do maior grupo de distribuição de moda do mundo, a marca Inditex, conhecida por não dar entrevistas, nem publicidade, abriu uma excepção ao canal público português e “abriu portas” aos bastidores deste negócio gigante.

 

O gupo Inditex, maior centro de distribuição de moda do mundo tem sede em Arteixo a 15 quilómetros da Galiza. O complexo tem perto de um milhão de metros quadrados, onze fábricas, um centro de logística, um centro comercial piloto e atelier com trezentos estilistas.

A empresa é detentora de marcas como Zara, Pull & Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius ou Oysho, sendo que a grande parte da produção é feita a Norte de Portugal.

 

 

 

 

Com o conceito ‘’fast fashion’’ o grupo aposta num comércio extremamente competitivo, de um lado a aposta nas marcas, do outro a aposta na produção.Não produzem em massa, se a peça vender continua a ser fabricada mas com algumas modificações, caso não venda deixa de ser produzida. Curiosamente, este império foi criado por Amâncio Ortega, que começou como moço de recados numa camisaria, hoje é o homem mais rico de Espanha, que nunca deu uma entrevista.

 

A jornalista Paula Martinho da Silva, conseguiu mostrar que são os sectores tradicionais que continuam a assumir-se como pilar estratégico da economia portuguesa, onde o reconhecimento da marca é a principal referência, num mundo cada vez mais globalizado.

 

publicado por anabelapestana às 23:25
tags:

 

Manuel Molinos, editor online do Jornal de Noticias, marcou presença na Universidade Lusófona do Porto, no passado dia 29 de Abril.

Iniciou a sua intervenção recordando que o Jornal de Notícias foi o primeiro jornal português com versão Web. O editor do JN, até ao presente, já passou por vários órgãos de Comunicação Social, mas foi em 1993/94 que começou apostar na sua formação na área digital.

Em termos comerciais, o mercado não era atractivo para que se apostasse nos meios digitaís, daí que esta função de reportar as noticias para a Web, estava a cargo, somente de dois jornalistas, que se resumia básicamente na tranposição das noticias impresas para a Web.

 

Em 2008...a grande mudança

Até à data, a sobrevivência do Jornal de Noticias foi o jornalismo impresso, mas a aposta na formação e na tecnologia fez com que a empresa trabalha-se na mudança editorial do site, impulsionando-o para o jornalismo digital.

O meio online implica mudanças nas redacções, implica mudanças nos hábitos de trabalho, nas mentalidades e na aposta em tecnologia e formação. Nesse ano foi criado um núcleo de jornalistas para trabalhar com online, impulsionando a ideia para uma redacção integrada, trabalhando em plataformas digitais.

“Um jornalista actualmente tem de se conseguir adaptar facilmente às novas tecnologias que vão surgindo. Tem de saber trabalhar com vários plataformas e programas, flash, editores de videos, filmar, fotografar, entre outros.”

Manuel Molinos garante que “no JN todo o elemento multimédia é produzido pelos próprios”. Contudo, ele próprio esclarece que “não queremos ser televisão. Não faz sentido produzir para a web aquilo que se faz na TV”.

Depois da mudança do site regida pela inovação, o editor do JN online, fez ainda questão de lembrar, que o futuro (presente) é a passagem da informação para as redes sociais. Contando com um profissional, intitulado “gestor” de redes sociais, que não se limita somente a colocar “posts”, mas a ter uma presença activa e de interacção com os utilizadores, estando atento a diversas fontes de informação que nelas circulam ao longo do dia. A presença nas redes sociais, por parte do JN tem-se traduzido num visível aumento de tráfego. No facebook e no twitter são transmitidos, ao minuto, links, que redireccionam as pessoas para o site, onde é abordado mais extensivamente os temas postados nestas redes.

De 2008 a 2010, o JN esteve associado à PT alojado no domínio do Sapo, onde a maior parte das visitas ao jornal eram feitas pelo Sapo. Quando foi criado um domínio independente, houve receio de perder utilizadores, mas tal não aconteceu, porque o Google, começou a fazer referências às notícias, o que por sua vez, fez com que disparasse o número de entradas externas. Só no passado mês de Março, foram batidos recordes de visualizações na plataforma do JN online, contando com cerca de 2,3 milhões de page views.



O Futuro Mobile

Com a evolução tecnológica, o JN tem se envolvido num forte empenho e investimento com os dispositivos móveis, contando com aplicações APPS para iPad, iPhone, iPodTouch, Playstation Portable e muito brevemente para o sistema Andróid e Widgets TV da Samsung. Tem também disponível uma versão digital do jornal ( E-Paper) para computadores, Tablets e SmartPhones. O objectivo é proporcionar o acesso aos conteúdos de forma fácil e prática, dependendo do meio pelo qual se acede às notícias.

 

Em forma de conclusão referiu, que a forte ideia da presença do JN na área mobile é : “se existe um produto novo, nós queremos estar lá”...”o mesmo conteúdo para todos, mas o essencial é estar”.

 

 

publicado por anabelapestana às 23:13
tags:

Paula Silva jornalista, conquistou o seu espaço na RTP a trabalhar o outro lado da economia na moda, não formou-se nesta área. Tem desenvolvido vários trabalhos na área da moda. Nas reportagens elaboradas tem como objectivo perceber junto dos criadores se as marcas que produzem apenas são para os grandes eventos como a Moda Lisboa, Portugal Fashion ou também produziam para a população em geral.

“Não tínhamos marca própria”,mencionou a convidada, a participações de Portugal nas feiras internacionais, fez com desenvolvesse grandes reportagens sobre o tema. Vivemos num mundo em que uma boa apresentação é imprescindível, por isso devemos ter uma boa blusa, calça, vestido, sapatos, acessórios, etc. são estes pequenos mimos que nos fazem bem.

 

A abordagem da convidada Paula Silva no âmbito da disciplina de Jornalismo Especializado, o assunto girou em torno do grande grupo da moda mundial Inditex que agrega várias marcas como Pull and Bear, Massimo Dutti, Bershka, stradivarius, assim como o império Zara fundada por Amâncio Ortega que trabalhava como rapaz de recados da camisaria La Gala em Corunha, este fenómeno globalizado por assim dizer se destaca, possui muitas lojas em vários países. Recebe novidades duas vezes por semana, acrescentou a convidada.

No visionamento da reportagem feita pela convidada cujo tema “tenho uma blusa igual à tua” em exclusivo para o programa linha da frente filmado entre Portugal e Espanha, podemos perceber que Portugal é um dos produtores essenciais da marca Zara, viu-se que uma blusa desenhada na Corunha, produzida em Braga e vestida por muitos em Roma, deu uma pequena volta ao mundo. O grupo Inditex emprega cerca de noventa e dois mil trabalhadores dos quais cinco mil são portugueses

 

Segundo Paula Silva, Galiza e Portugal cresceram de forma diferente neste sector, Galiza evoluiu bastante pelo facto de ter lançado marcas no mercado nacional e internacional, enquanto Portugal deixou-se ficar pela produção, não lançou marcas por motivos financeiros. Os portugueses tinham vergonha de comprar o que era nacional. Durante décadas as empresas só trabalhavam por encomenda, atualmente vê-se muitas marcas com nomes estrangeirados vêm reforçar ainda mais este preconceito o que é nacional é fútil e o internacional é sempre melhor.  

Numa forma de conclusão a convidada referiu que trouxe a reportagem para nos mostrar que é possível trabalhar na área da moda.  

 

Por: Zanaida Augusto

publicado por zanaidaaugusto às 22:55

Para ser um bom Jornalista atualmente, tem que estar preparado para tudo, ter a capacidade de poder pegar num texto e adaptá-lo para rádio, televisão, Web. Hoje a informação não está sobretudo agregada aos jornais impressos, os ecrãs estão a tomar conta de quase toda informação, não que um invalida o outro pelo contrário ambos se complementam. Manuel Molinos editor online do jornal de notícias esteve na ULP como convidado no âmbito da disciplina de Jornalismo Especializado. Falou entre vários assuntos, sobre o posicionamento do Jornal de Noticia na Web e Mobile.

Na abordagem feita na aula, Molinos começou por referir que o JN foi o primeiro jornal em Portugal a ter uma presença na internet, as notícias em papel eram resumidas e publicadas no jornal digital. “Foi um processo amador”, referiu o convidado, o JN teve uma evolução tranquila, passo a passo foram dando informações as pessoas sempre com um “sorriso”. Este processo estendeu-se até 2008 a partir desta data resolveram criar um site que foi desenvolvido durante um ano e consecutivamente alvo de muitas transformações. O site teve início sem ter uma agregação nas redes sociais, hoje é uma das grandes aposta do jornal, ainda em 2008 criou-se um núcleo de jornalista que trabalhavam na redação para colaborarem no jornal online, assim como todas as funções requer um responsável, o jornalismo na Web tem um editor online, uma espécie de pivô, escreve, dá a cara e assina as peças.

 “Apostamos muito na multimédia, o jornalista tem que ser bom na elaboração de vídeo e na escrita” referiu o convidado. A reportagem multimédia foi criada com o propósito de juntar uma narrativa e um vídeo, explora ainda vários conceitos como a actualização constante, a interatividade, a personalização e a hipertextualidade. No JN o processo evoluiu todos os jornalista têm acesso a plataforma Web, podem colocar conteúdos quer em Lisboa ou no Porto. Molinos salientou ainda que o JN tem recebido vários prémios. Só no mês de Março tiveram mais de 23 milhões de visitantes.

 

O conceito de pirâmide invertida não é o mais relevante para o jornalismo praticado na Web, pois a informação esta constantemente a ser actualizada e os links fazem com que o utilizador se dispersa, é ele que tem o poder de escolha e decide por onde quer começar a ler.

O convidado referiu que “Umas das coisas mais significativas e perceber que temos de estar nas redes sociais”, atualmente há uma espécie de gestor das redes que faz a gestão da informação. O JN está em vários suportes apesar de ter uma presença mais activa no facebook e twitter, são estas plataformas que ajudam a publicação da informação, dai as redes sociais serem bastante importante.

 Menciona ainda, que “Na Web não podemos só vender a informação”,pois os utilizadores estão acostumados a ter tudo de graça. Por último, referiu a presença do JN na área mobile, “ai está uma mudança significativa importante”, acrescentou o convidado, se existe um novo aparelho que tenha acesso a internet o JN tem de lá estar, o objectivo é encestar em tudo, iphone,ipod,ipad e playstation portable.

 

Por: Zanaida Augusto

 

publicado por zanaidaaugusto às 22:42

Paula Silva começou a trabalhar a moda com os criadores. A moda abrange o sector têxtil e o calçado. Começou a ter o seu espaço na RTP quando Portugal teve uma apresentação internacional.

Há muitas historias relacionadas com a moda e os grandes criadores e designers portugueses. O director da marca Lacoste, já calçou o presidente francês Nicolai Sarkozy. Portugal a nível mundial é conhecido pela produção massiva de calçado principalmente em São João da Madeira. Portugal marca presença nas feiras nacionais e internacionais. Está bem situado a nível geográfico não enviando peças para países como a China.

A Jornalista Paula Martinho da Silva demonstra que a moda não se resume a tecidos, peles, cabedais, saltos altos, cortes e costura. É um mundo diferente complicado , onde o design, criatividade, imaginação ,competitividade, e muito trabalho originam os seus objectivos.

Paula Silva conseguiu ter um exclusivo  – entrar no munda da marca Inditex.

A empresa detentora de marcas como Zara, Pull & Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius ou Oysho e conhecida por não dar entrevistas nem publicidade mas abriu uma excepção para a comunicação social.

Os estilistas desenham mais de 50 mil modelos por ano. A fábrica já teve mais de 1300 trabalhadores agora subcontrata empresas e distribui as produções. Durante decadas as empresas nacionais trabalhavam apenas por encomenda

A moda é cada vez mais global pois em qualquer local podemos ter peças iguais como por exemplo no porto pode haver uma pessoa com uma blusa igual a outra.

publicado por isabelfortes às 22:31
tags:

O Director do Jornal de noticias online, foi convidado a estar presente nas aulas de jornalismo especializado na U.L.P.

 

O Director abordou o assunto do jornalismo para os cibernautas. Este jornal diário foi pioneiro na criação de uma plataforma na internet no ano

 

de 2008. Inicialmente esta página demorou a volta de um ano a ser trabalhada e melhorada. Nesta altura havia apenas 2

 

jornalistas.                    

 

Houve um periodo de mudança em 2008 que o Jn resolveu dar um passo que resultou na modificacao do site. Durante esse periodo houve muitas

 

transformações a nivel de grafismo etc...

 

EM 2008 o Jn dedicou-se  a apostar nas redes sociais analisando-as segundo a segundo podendo assim interagir directamente com o publico.

 

E imperioso sempre a presença do Jn nas redes pois acaba por ter uma influencia significativa no aumento do trafego na internet. Sao exemplos o

 

facebook, twiter, badoo, orkut, hi5 que enviam directamente  a informaçao redireccionando as pessoas para o site onde acaba por haver uma

maior abordagem de todos os temas colocados nestas redes.

 

Quando iniciaram o site em 2008 foi com o objectivo de criar uma rede multimedia muito forte originando asssim um carisma ao proprio site.

 

Fizeram uma aposta na multimedia criando assim um pequeno nucleo em que toda a gente tinha acesso na plataforma web e em que qualquer

 

jornalista podia colocar online a informacao web.

 

As redes sao uma fonte de informacao online pois tem uma presença dinamica e activa.

 

O Jn tem uma presença em quase todo o dominio da internet. Durante muitos anos fazia parte do grupo da pt em que teve um dominio sapo.

 

O Jn esta muito bem equipado a nivel tecnologico pois ja tem APPS para i pad, i phone, ipadtouch e play station portable e ainda tem uma versao

 

digital para computadores, tablets e smart phones.

 

Para realizar todo esse trabalho o Jn tem um conjunto de staff que trabalha para desenvolver as aplicações.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por isabelfortes às 21:22
tags:

 Manuel Molinos, editor da página online do Jornal de Notícias foi o segundo convidado das aulas de Jornalismo Especializado na ULP. Na passada sexta-feira o director falou sobre o que tem acontecido na prática do jornalismo para os cibernautas.

Do ano 2008 a 2009

 

O JN foi o primeiro jornal diário a criar uma plataforma na Internet no ano de 2008, altura do Boom dos jornais digitais. A página foi pensada e trabalhada durante quase um ano. Inicialmente os conteúdos publicados restringiam-se ao que era o jornal impresso, isto é, os textos eram copiados e colocados exactamente igual aos do jornal físico.

A partir de 2009 o JN inovou e apostou numa redacção integrada. Não existem jornalistas a escrever especificamente para o online. É possível que todos os jornalistas, das diferentes áreas, acederem à plataforma em qualquer momento e criar uma publicação. Um ‘’pivot’’ designado para o cargo, congrega os elementos que chegam e faz uma selecção da informação. Foram procuradas pessoas com conhecimentos característicos na área da multimédia: Flash e Java Script para que as publicações assegurem um complemento multimédia como infografias (o JN apresenta infografias em 3D) ou vídeos.

A independência

De 2008 a 2010 o JN esteve alojado no domínio do Sapo criando uma parceria. Como o portal usava conteúdos inúmeras visitas ao jornal eram feitas pelo Sapo. Quando criou um domínio independente houve o receio de perder utilizadores o que não aconteceu porque o Google, motor de busca mundial, começou a ter referências às notícias o que fez com que as entradas externas disparassem. (Entende-se como externas as ligações que os utilizadores fazem a partir de motores de busca ou redes sociais como Facebook ou Twitter. Internas feitas directamente pelo endereço www.jn.pt). Só no mês passado a plataforma do JN online contou com cerca de 2,3 milhões de pageviews.

 As redes sociais no online

Num ano muda muita coisa. Se em 2008 pensava-se em construir a página, em 2009 pensava-se em adaptá-la o mais possível às redes sociais. As mesmas ditaram o ‘’nascimento’’ do gestor de redes ou comunidades. Atento a tudo o que passa é o rosto do jornal nas páginas das redes sociais. Elas são dominantes e não demorou muito a tornarem-se uma fonte de informação. O JN pisca o olho à presença activa e dinâmica. Um ‘’bom dia’’ logo pela manhã desperta o interesse e a companhia de quem está do outro lado do computador. Com o lema ‘’estamos em todo o lado’’ o JN pode ser encontrado no Facebook, Twitter, Foursquare, Orkut e Hi5 referiu Molinhos. Um mundo altamente democratizado a Internet possibilita que todos, em qualquer circunstância possam tornar público o que pensam. Comportamento que pode tornar-se complexo no que diz respeito aos órgãos de comunicação. A publicação dos comentários com ou sem controlo continua a ser um assunto em discussão. Com os utilizadores a colocarem em causa a liberdade de expressão os comentários ficam, por enquanto, disponíveis para serem denunciados por outros utilizadores.

 O Futuro Mobile

Com a acelerada evolução tecnológica a aposta futura dedica-se aos dispositivos móveis. O JN tem já APPS (aplicações) para iPad, iPhone, iPodTouch, Plystation Portable e brevemente para o sistema Andróid e Widgets TV da Samsung. Disponobiliza também uma versão E-Paper (uma versão digital do jornal) para computadores, Tablets e SmartPhones. O objectivo destas aplicações é proporcionar aos utilizadores o acesso aos conteúdos de forma fácil e prática consoante o meio pelo qual acede às notícias.

Para o intuito há uma equipa de profissionais, engenheiros informáticos, que trabalha para desenvolver as diferentes e especificas aplicações. Cada dispositivo possui características que podem condicionar o acesso e visualização dos conteúdos online.

Por: Catarina Marinheiro

publicado por Catarina às 18:54
tags:

Para dar uma nova perspectiva da moda a jornalista Paula Martinho da Silva esteve presente na aula de Jornalismo Especializado. A trabalhar na RTP decidiu explorar para o canal uma outra vertente do mundo moda – a económica. ‘’Uma referência económica pode fazer com uma notícia sobre moda passe do fim para o meio do jornal televisivo’’ acrescenta.

São inúmeras as histórias ligadas à moda e aos criadores e designers portugueses. A título de exemplo: Leticia Ortiz já calçou Luís Onofre; Carlos Santos, que vive na América, já calçou o presidente dos EUA Barack Obama e Filipe Oliveira Baptista, director da marca Lacoste em França, já calçou o presidente francês Nicolai Sarkozy. Portugal é conhecido mundialmente pela produção de calçado essencialmente em Felgueiras e São João da Madeira, distrito do Porto e Aveiro. Com o apoio da APICCAPS (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos) marca presença nas feiras nacionais e internacionais como a MICAM ShoeEvent em Milão.

Portugal beneficia ainda da posição geográfica. Espanha, um gigante das marcas e da produção de moda, tem estabelecido no território nacional indústrias, deixando de enviar as peças para países como China. Em Portugal o sector do calçado e têxtil evolui e é considerado por muitos um país com excelentes aptidões técnicas para a produção dos sectores mencionados.

Aproveitando o momento foi exibida a reportagem Tenho uma Blusa Igual à Tua, transmitida no programa da RTP1 Linha da Frente. Paula Silva conseguiu em exclusivo – entrar no munda da marca Inditex. A empresa detentora de marcas como Zara, Pull & Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius ou Oysho é conhecida por não dar entrevistas nem publicidade abriu numa rara excepção as portas à comunicação social.

Com o conceito ‘’fast fashion’’ o grupo aposta num comércio extremamente competitivo. Não produzem em massa. Se a peça vender continua a ser fabricada com modificações, caso não venda deixa de ser produzida. A equipa de trezentos criadores, exclusiva do grupo, concebe cerca de quinhentas mil peças por ano. Duas semanas são suficientes até à produção seguinte. Os cem mil metros quadrados de instalações em Arteixo, perto de Corunha, acolhem noventa e dois mil funcionários dos quais cinco mil são portugueses. Para circular é necessário uma bicicleta ou, no exterior, um carro.

A jornalista Paula Martinho da Silva conseguiu assim mostrar que a moda não se resume a tecidos, peles, saltos altos,cortes e costura. É um mundo complexo, onde o design, criatividade, competitividade, e muito trabalho dão os seus frutos. O reconhecimento da marca mas também o reconhecimento económico são objectivos atingir quando a máquina monetária dita o fim ou o nascimento de um negócio.

Por: Catarina Marinheiro

publicado por Catarina às 18:45
tags:

Maio 2011
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
13
14

15
18
19
20
21

25
28

29
30
31


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
pesquisar
 
blogs SAPO