Blog de Jornalismo Especializado, Universidade Lusófona Porto

02
Mai 11

A jornalista Paula Martinho da Silva, foi a convidada escolhida para apresentar o jornalismo especializado na moda. Usualmente, as coberturas jornalísticas da "cultura fashion" resumem-se às gravações de desfiles com comentários sobre as últimas tendências. Com o objectivo de diversificar e aumentar a "visão" relativamente ao jornalismo da moda, Paula Martinho da Silva ligou o mundo da moda ao mundo da economia.

Com uma pequena introdução, a jornalista conseguiu transparecer as razões do porquê Portugal não possuir muitas marcas conhecidas (ou reconhecidas) como marcas portuguesas, ao contrário de Espanha. De facto, a história do mercado têxtil português encontra-se manchado, por um historial de aceitar só encomendas e uma subvalorização do produto nacional. Sendo que sempre que possível, é de evitar as roupas fabricadas em Portugal possuírem a etiqueta "Made in Portugal".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Com tal introdução feita, Paula Martinho da Silva apresentou a reportagem televisica da sua autoria "Tenho Uma Blusa Igual". Neste reportagem, a jornalista conseguiu um exclusivo para visitar e entrevistar o grupo espanhol Inditex (Zara, Bershka, Stradivarius, etc). Tal grupo é considerado dos grupos mais poderosos do mundo no mercado têxtil e um dos "mais fechados" comunicativamente.

 

publicado por nastacha às 19:01

 

Paula Martinho da Silva, jornalista especializada na área da moda, foi a 3ª convidada da aula de Jornalismo Especializado. Cruzando moda e economia, a jornalista deu a conhecer à turma um pouco do trabalho que tem vindo a desenvolver, nomeadamente na RTP.

 

Poderia dizer-se que há dois tempos distintos: antes de Paula e depois de Paula. A jornalista levou a cabo uma verdadeira transformação na forma como a moda é tratada, no âmbito da informação. Longe dos estereótipos que associam contornos de futilidade e luxúria a esta área, escolhe ângulos diferentes dos habituais para as suas reportagens, abrindo caminho a novas abordagens.

“A moda faz parte de todos nós”, afirma Paula, justificando a procura do público por esta temática. Com efeito, a divulgação de eventos como desfiles e salões internacionais tem vindo a crescer, tal como o seu espaço nos conteúdos informativos. Se há cerca de alguns anos as notícias referentes a moda eram deixadas para último plano, hoje isso mudou e contam com uma projecção muito maior e abrangente. Prova disso é o trabalho de Paula, que vai além fronteiras, quer terrestres quer mentais.

Todos os anos viaja até às principais capitais da moda, em busca das novas tendências, sem deixar de estar atenta a muitas outras questões presentes neste panorama. Ao longo da carreira, a jornalista trouxe um importante contributo para a indústria nacional, especialmente no ramo têxtil e do calçado. Dando visibilidade a criadores e empresários portugueses, conseguiu ilustrar a raíz do grande entrave à criação de marcas globais em Portugal: “os portugueses desvalorizam o que é nacional e há falta de consciencialização, por parte dos fabricantes, da importância do design”. O país, apesar da falta de investimentos, mantém ainda uma forte tradição de qualidade na confecção. Porém, a maior capacidade financeira de outras marcas europeias, faz com que os empresários nacionais continuem a produzir para estas, quando deveriam estar a investir na criação de uma marca própria.

Forma-se um ciclo vicioso que por sua vez leva a uma situação muito comum: quem nunca saiu à rua e encontrou alguém com uma peça de vestuário exactamente igual a que está a usar? Este foi o mote que inspirou Paula a explorar o conceito do fast fashion e o universo das marcas globais, na reportagem “Tenho uma blusa igual”. Através de uma incursão ao império Inditex, símbolo da democratização da moda no Mundo inteiro, acompanhou de perto todo o processo pelo qual passa uma camisola: desde a confecção em Portugal, passando por Espanha para ser distribuída em várias lojas Zara por todo o Mundo, inclusive no nosso país.

 

Após a visualização da reportagem, seguiu-se uma breve troca de ideias entre alunos e jornalista, finalizando assim a sessão.

 

Por Ana Azevedo

publicado por anaclaudiaazevedo às 18:00
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A jornalista da RTP, Paula Martinho da Silva, tem desenvolvido trabalho na área da moda, especialmente, sobre a sua componente mais económica. Para falar sobre o seu trabalho esteve presente na ULP, a convite de Daniel Catalão, docente da unidade curricular de Jornalismo Especializado. Abordou a questão da evolução desta área em Portugal, falou sobre as suas reportagens elaboradas a partir de visitas a feiras internacionais de moda, das conversas com criadores ilustres desta arte e da posição que este sector ocupa actualmente em Portugal e em Espanha, tendo exposto o caso particular da empresa Inditex, a maior empresa de distribuição de roupa do mundo.

 

 

 

 

publicado por líciacunha às 17:10
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Paula Martinho da Silva, jornalista de longa data da RTP, participou no ciclo de convidados da unidade curricular, Jornalismo Especializado.

Uma profissional especializada numa junção de áreas pouco comuns, cruzando a economia com a moda. Uma combinação interessante que tem adquirido cada vez mais espaço no órgão de comunicação a que pertence.

 

A jornalista iniciou a sua intervenção com uma pequena abordagem ao gigantesco império Inditex. Um grupo que inclui a marca Zara, Berskha, Stradivarius (...) para chegar ao ponto fulcral de que “viver de moda é difícil em Portugal”.

Paula Silva afirmou que muitas marcas internacionais conceituadas são produzidas em Portugal, ou seja, as peças de roupa são confeccionadas em Portugal, são made in Portugal. Em várias situações, a marca internacional prefere que a peça esteja associada a made in Europa do que made in Portugal. Apesar da excelente confecção que se faz em Portugal, apenas o que é produzido passa pelas fronteiras. O nome, esse, fica cá dentro. Paula Silva partilhou com os alunos uma experiência que teve em Milão, perguntou a várias pessoas se conheciam marcas portuguesas, mas tentativa falhada, ninguém conhecia marcas de Portugal.

 

A profissional falou da dinâmica da fast fashion e a produção in the moment, conceitos inteiramente ligados ao grande império Inditex. A empresa que democratizou a Moda em todo o mundo. O maior grupo de distribuição de moda do mundo, com sede em Arteixo, a 15 quilómetros da Galiza. O complexo tem perto de um milhão de metros quadrados, com onze fábricas, um centro de logística, um centro comercial piloto e um atelier com trezentos estilistas para que haja mudança de “montras” nas lojas semanalmente, às quintas-feiras. Esta gigantesca fábrica, emprega cerca de noventa e dois mil trabalhadores, entre os quais cinco mil são portugueses. Um caso de sucesso estudado nas mais prestigiadas universidades, com um dono muito discreto (Armâncio Ortega), sem entrevistas e sem publicidade. Abriram portas, pela primeira vez, à jornalista Paula Martinho da Silva, que partilhou com os discentes, os pontos fulcrais desta empresa, onde a grande parte da produção é feita no norte de Portugal.

 

Uma globalização de moda no mundo em que Portugal está presente, como produtor por encomenda, mas que poderia ocupar o rosto da marca porque tem uma confecção de excelência, como afirma Paula Silva “os melhores escolhem Portugal”. E é esta, sem dúvida, a grande diferença entre Portugal e Espanha. De um lado, ficam as produções, Portugal. Do outro lado, ficam as marcas, Espanha. 

 

Por Carina de Barros

 

publicado por crnbarros às 17:07

O actual editor do Jornal de Notícias onlineManuel Molinos, marcou presença na ULP, como convidado de Daniel Catalão, para presidir mais uma aula de Jornalismo Especializado. Molinos falou da evolução do JN online desde o momento em que surgiu até aos dias de hoje, do seu posicionamento nas áreas digitais (Web e mobile) e em perspectivas e apostas futuras neste formato do jornal.

 

Manuel Molinos, jornalista há 21 anos, trabalhou no jornal Comércio do Porto, depois passou para o Jornal de Notícias impresso e neste momento ocupa o cargo de editor executivo do JN online. Quando Manuel Molinos transitou do JN impresso para o online, fez questão de encontrar profissionais de excelência na área multimédia que o pudessem acompanhar nessa transição e apoiar o seu trabalho. Neste momento, entre outros grandes profissionais, tem a seu lado a única pessoa capaz de fazer infografias em 3D em Portugal, um engenheiro com formação na área da comunicação.

 

 

 

publicado por líciacunha às 16:54
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Manuel Molinas, editor-executivo adjunto do Jornal de Notícias versão online, foi o 2º convidado da disciplina Jornalismo Especializado. A sessão marcou-se por uma análise exaustiva do jornalismo digital e a forma como o Jornal de Notícias investiu no formato digital.

 

Em 2008, após quase um ano de planeamento, o JN lançou a versão online do jornal. Este lançamento obteve resultados positivo devido à forma como os jornalistas se integraram nas novas tecnologias; foi uma "evolução tranquila" onde os novos meios foram inseridos sem chocar os jornalistas. A redação do JN, é uma redação integrada em todos os meios, onde "todos os jornalistas trabalham em todas as plataformas".

As reportagens online caraterizam-se por serem reportagens multimédia, onde a inforgrafia possui um caráter interativo. O video não é vital, a não ser que contribua com algo de novo.

Interatividade marca o jornalismo digital, e a página digital do JN não foge à regra! A sua presença nas redes sociais, em especial no Facebook, é um dos maios exemplos da ligação dinâmica e próxima que o jornal tem com os leitores.

No entanto, o mundo online também acarrenta os seus problemas: os comentários nos artigos publicados é sempre algo difícil de controlar e o facto de tudo ser grátis na internet. Mesmo o lançamento do jornal em versão e-paper não descansa Manuel Molinas que afirma que "na web não podemos vender só a informação. É muito arriscado, é que na web é tudo grátis. Só resulta.se tiver produtos premium."

Apesar de tudo, desde que o site mudou do servidor sapo para o google, os tráfegos aumentaram, possuindo agora o recorde de 23 milhôes de views.

publicado por nastacha às 16:43

 

A jornalista especializada no sector da moda da RTP, Paula Martinho da Silva, foi mais uma das convidadas da unidade curricular jornalismo especializado. Ao longo do seu percurso profissional, tem se vindo a destacar, por cruzar a moda com a economia, ganhando terreno no campo jornalístico referindo que “ Uma reportagem sobre moda antes era emitida sempre no final do bloco noticiário, muito pelo facto de não trazer nada de novo, mas se esta for trabalhada de outra maneira as coisas mudam”.

          A visão da jornalista não se baseia focar somente a moda, tentando perceber tudo o que envolve esta área. Começando por referir, o facto da ausência de marcas portuguesas no mercado nacional e internacional, uma vez que as marcar portuguesas são desvalorizadas nos mercados. Em sociedades em que a forma como cada um se veste diz muito de si próprio, a nossa convidada refere que “ Actualmente a geração de hoje não liga muito se a roupa que veste é de estilistas portugueses ou estrangeiros, mas nas gerações anteriores davam grande valor a essa questão, sendo que preferiam marcas estrangeiras”.

          Além do “Made in Portugal” ser olhado de lado por algumas pessoas, tem sido grandes personalidades a irromperam com esse estereótipo, como o caso de Letícia Ortiz, utilizando sapatos de Luís Onofre, Filipe Baptista por sua vez calçou o presidente francês Nicoli Sarkozy, e Barack Obama utilizou sapatos assinados por Carlos Santos.

 Mas o certo é que Portugal não tem crescido no território da moda, pelo contrário a nossa vizinha Espanha tem dado cartas no ramo da moda, apresentando um grande crescimento. Paula Martinho, no decorrer na sessão exibiu uma reportagem para melhor percebermos a disparidade entre a indústria espanhola e a portuguesa. A reportagem com o titulo “ Tenho uma blusa igual ”, dá a conhecer o Grupo Inditex, detentora das marcas Zara, Pull & Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius e Oysho, que abriu as suas portas para dar a conhecer uma das grandes indústrias da moda internacional.       

 

                

O grupo Inditex, é conhecido por ser um dos maiores empregadores, contendo cerca de 300 estilistas, contendo fabricação e distribuição a seu cargo, não faz anúncios publicitários e raramente o grupo remete comunicados para a comunicação.

Por outro lado a reportagem aborda, a difícil sobrevivência de marcas próprias com assinatura de estilistas portugueses, por ainda existir uma certa inibição quanto ao “ Made in Portugal”, para este ser vendido quando fabricado em Portugal tem de ser referenciado com “Made in UE”.

           

O facto de o grande grupo também fazer réplicas dos modelos que os estilistas apresentam em passerelles, e depois venderem nas suas lojas a preços acessíveis é um outro factor de competitividade, muito difícil de combater.

 

 

  A jornalista conseguiu passar a mensagem da globalização da moda, do poder monetário em desigualdade com a criatividade e design.

                                                                                                                                                                                                                                

Por: Marta Soares

 

publicado por martasoares às 15:53
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Manuel Molinos, editor online do Jornal de Notícias, esteve na ULP, para uma aula sobre jornalismo digital.

O jornalista falou sobre a evolução da plataforma online do JN e os vários desafios ultrapassados, que em muito contribuiram para o jornal arrecadar o Prémio de Excelência Geral em Ciberjornalismo, no ano 2009.

 

“Foi uma evolução tranquila”

O Jornal de Notícias foi o orgão de comunicação pioneiro no lançamento de uma versão web. Mas nem sempre a página existiu como hoje a conhecemos. Deixando para trás a simples transposição de conteúdos da versão escrita para a versão online, a plataforma transformou-se. A principal aposta passou pelo investimento num cariz marcadamente multimédia e pela dinamização da página, através de uma presença activa nas redes sociais pois, tal como o jornalista refere, “a web requer muito dinamismo e interacção”. A criação de novas funcionalidades, o lançamento de canais próprios - de economia, desporto, social – e a parceria com blogs temáticos, traçaram a nova estrutura do site.

A próxima meta passa por marcar presença também na área mobile, através do desenvolvimento de versões específicas para o Ipad, para o Iphone e para o Android. Em vista está, igualmente, a consolidação de um novo produto: a versão e-paper do JN, um conteúdo exclusivo a assinantes. Para Manuel Molinos o problema dos conteúdos pagos reside num conceito que o próprio mercado online estigmatizou: “a web tem uma cultura de gratuitidade e é muito difícil competir com isso.”

 

“A narrativa multimédia é algo diferente”

Na informação online, as reportagens multimédia são muito usuais, agregando vídeo, infografia e texto, fazem com que os conteúdos se tornem cada vez mais completos. Os conhecimentos multimédia aliados aos conhecimentos jonalísticos são essenciais aos profissionais, e são cada vez mais necessários. Todos os jornalistas da redacção no JN têm acesso à plataforma online e podem publicar, como refere Manuel. O papel do jornalista torna-se assim cada vez mais complexo, pois há todo um domínio multimédia a explorar, assim como novas ferramentas a utilizar.

 

A sessão terminou com um breve esclarecimento de dúvidas, em que os alunos colocaram algumas questões ao convidado.

 

 

Por: Ana Azevedo

publicado por anaclaudiaazevedo às 13:03
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Manuel Molinos, esteve presente no passado dia 30 de Março de 2011, na Universidade Lusófona do Porto, para partilhar com os alunos a sua vasta experiência no mundo digital que se vive, hoje, nos órgãos de comunicação social.

Actualmente, é editor online do Jornal de Notícias. Um verdadeiro jornalista “digital”, autor de muitas reportagens multimédia valiosas em Portugal. Foi chefe de redacção no jornal online diariodonorte.pt e passou pelo já extinto, Comércio do Porto.

 

O convidado começou por um pequeno historial. “O JN foi o primeiro jornal com uma versão Web em Portugal”, neste sentido, havia apenas dois jornalistas a pegar nos conteúdos de imprensa e a transcrever para a versão online, ou seja, nestes primórdios resumia-se à transição de artigos em papel para a versão online.

“O mercado nunca esteve apetecível para apostar no online até 2008”, assim sendo, até esta data a versão online era como que amadora. Em 2008, o JN remodelou completamente a sua página oficial, projecto que levou um ano a ser pensado. Desde aí, foram várias as apostas feitas pelo órgão de comunicação para manter o nível de credibilidade do site.

 

 

publicado por crnbarros às 12:47

 

 

 

 Manuel Molinos, marcou presença no passado dia 29 de Abril na aula de jornalismo especializado. Actualmente editor online do Jornal de Notícias, já foi jornalista do “Comércio do Porto”, e chefe de redacção do jornal on-line diariodonorte.pt, distingue se por ser um jornalista da era digital.

            O convidado iniciou a sua intervenção referindo que o Jornal de Noticias foi o primeiro diário em Portugal a ter edição online, no entanto esta resumia se à transposição de artigos da versão papel para a versão Web, estando este trabalho a cargo de apenas 2 jornalistas. Este processo estendeu-se até 2008 mas a aposta na formação na tecnologia, criatividade e inovação, marcam uma viragem no desenvolvimento do jornalismo online.

             

A remodelação do site, trouxe consigo a necessidade da criação de um núcleo de jornalistas para trabalhar online executando tarefas em plataformas digitais, uma vez que se tornou importante a hierarquização da informação na web, impulsionando o jornalismo digital.

            Em seguida a este grande passo, segue-se uma grande aposta na multimédia, onde existe um restrito número de profissionais experientes em flash e javascript, resultando desta infografia. Manuel Molinos afirma “Que um jornalista tem o dever de saber/executar as novas tecnologias que vão surgindo. É importante os jornalistas actualmente saberem trabalhar com várias plataformas e programas.”

Uma vez que as redes sociais estão em destaque e assumem um papel relevante perante a sociedade, o orador referiu a importância da passagem da informação para as redes sociais.

           

O JN, investiu na criação de um posto de gestor de redes sociais, não limitando se somente a colocar posts, estando atento ao que se passa nas mesmas, realçou o facto de ser bastante importante estabelecer o contacto com os utilizadores para uma maior interacção com o público.

Nas redes sociais como facebook e twitter são transmitidos hiperligações, que redireccionam os utilizadores para o site onde podem aprofundar os temas postados nas redes.

Entre 2008 e 2010, o JN manteve se associado à PT, e a grande parte das visitas ao site eram realizadas pela Sapo, o que já não vem acontecer com a criação de um domínio próprio, contando com referências das notícias feitas pelo Google, fazendo disparar o número de entradas externas.

            O Jornal de Notícias mantém de lema “Se existe um produto novo, nos queremos estar lá”, o JN tem acompanhado a evolução da tecnologia, empenhando se e investindo em dispositivos móveis com aplicações para Ipad e iPhone, contando ainda com E-paper uma versão digital do jornal.

O grande objectivo é estar sempre cada vez mais perto de cada um,de forma mais simples e rápida.

 

 

Por: Marta Soares

publicado por martasoares às 11:44
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Na primeira aula esteve presente o responsável da parte online do Jornal Notícias (JN), Manuel Molinos. O entrevistado referiu que o JN foi o primeiro jornal com versão online, com a presença da versão papel transferida para a Web. Considerado por ele, um processo demorado e muito amador. Dois Jornalistas tinham essa função de colocar os conteúdos na internet e durante alguns anos o site viveu um período de estagnação.

  Em 2008 o JN remodelou e mudou o editorial do site, em que demorou um ano a ser desenhado o site, de acordos com alterações gráficas e das ferramentas que constituem o site. Também nesse ano houve uma grande aposta nas redes sociais e no multimédia e formou-se um núcleo de jornalistas só para trabalhar na parte online do jornal, com função de hierarquizar o que aparece na página online. Os jornalistas da parte online têm também conhecimentos em Flash e Javascript.

  As redes sociais como fonte de informação e em que as pessoas gerem conteúdos, foram uma aposta forte a partir de 2009, com a presença ativa do jornal no Facebook e no Twitter. Em determinado momento, o JN e a Sapo foram parceiros, estando o jornal online alojado durante algum tempo no seu site. Curiosidade surge quando a ligação entre estas duas empresas chegou ao fim e o JN aumentou as suas visitas por parte dos utilizadores.

  Uma das características do site tem a ver com os vários blogs temáticos que aí podemos encontrar. O JN tem vencido alguns prémios de ciberjornalismo e em Março de 2011 apresentou um novo record ao chegar às 23 milhões de visitas.

  O grupo Controlinveste criou em á pouco tempo um serviço pago de informação, o chamado e-paper. Esta versão mobile encontra-se disponível para o iphone, ipod e sites mobile.

     Na segunda aula a convidada foi Paula Silva, Jornalista da RTP. Trabalha na área de moda e entrevista vários criadores portugueses. Esta moda normalmente é pensada só para desfiles em que o calçado e vestuário só era possível ser adquirido por encomenda.

  Esta jornalista tem um espaço na RTP sobre moda, faz várias reportagens televisivas, estabelece contactos e tem normalmente acesso a notícias em primeira mão sobre este ramo de atividade. Paula Silva desloca-se a Feiras Internacionais para cobrir eventos sobre moda.
Em trabalho viajou para vários países e costuma ir três vezes por ano a Milão.

  Na aula apresentou a recente reportagem que fez para o Linha da Frente, sobre o grupo Inditex que controla marcas como a Zara, Stradivarius, Oysho ou Pull na Bear, com o nome “Tenho uma blusa igual”.

 Ambos os convidados destas duas aulas, no fim foram prestáveis a responder a perguntas vindas dos alunos.

 

Ilídio Guerreiro   

publicado por filipe89 às 10:03
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