Blog de Jornalismo Especializado, Universidade Lusófona Porto

26
Mai 11

 

A ideia de experimentar bolas de sopa de peixe com alginato acompanhada de gelatina com sabor a “amêijoas à Bulhão Pato”, salada mista em forma de caviar, espuma de caldo verde, caviares de vários sabores ou gelado de azoto líquido, inspira à partida desconfiança. Mas se souber que estes são apenas alguns dos pratos apresentados nos mais conceituados restaurantes do mundo, a desconfiança passa a curiosidade e, possivelmente, a vontade de querer experimentar. Estas criações culinárias têm o suporte da Gastronomia Molecular. Um suporte de novas técnicas e equipamentos inovadores que apoiam o processo criativo na culinária. A Gastronomia Molecular veio desafiar a imaginação dos chefs de cozinha mais vanguardistas, no sentido de maximizar sensações durante a degustação das suas criações culinárias, ou antes, de iguarias que se traduzem em estímulos para os cinco sentidos. Veio também provar que não são apenas os aspectos nutricionais dos alimentos que interessam, pois o factor lúdico presente numa refeição é igualmente importante. 

 

 

 

publicado por líciacunha às 23:11

 

A jovem Ana Rita Rodrigues preenche um dos lugares prestigiados entre os melhores atiradores portugueses. Familiarizada com os campeonatos europeus e mundiais, aos 19 anos, as armas não guardam segredos para ela e junta troféus.

 

Aos 19 anos, Ana Rita Rodrigues já tem uma ampla experiência com as armas. Vive em Vieira do Minho e atira pelo Clube de Caçadores da Póvoa de Lanhoso. Desde pequena que se mantém nestas andanças e tem sempre cultivado o seu gosto pela modalidade, “Quando tinha cerca de 10 anos, comecei a acompanhar o meu pai nas provas de tiro, o que começou a despertar a minha atenção”.
Não foi preciso muito tempo para a atleta começar a juntar troféus. Apesar de todas as conquistas, afirma ainda lhe faltar muito para conquistar “e as conquistas nunca são demais, pois sabem sempre muito bem. No fosso olímpico tudo que ganhei nos campeonatos da Europa foi em júnior. No fosso universal já consegui ser campeã da Europa de seniores, mas o meu desejo é consagrar-me no fosso olímpico para um dia poder participar nos jogos olímpicos”.

                As armas já não têm segredos para a jovem. Habituou-se a disparar com precisão e rapidez, mas admite que a maior característica num atirador é “acima de tudo gosto pela modalidade”, mas também umas boas “capacidades técnicas para uma boa execução do tiro, humildade e uma personalidade forte” para aguentar a pressão nos momentos decisivos.

                Na mesma medida destas características, o atirador também deve desfrutar de uma estabilidade financeira. Em termos gerais, o Tiro Desportivo é considerado um “desporto caro” como ela própria o diz. A jovem atiradora explica este conceito pelos “custos elevadíssimos, e nada apoiados”. A modalidade exige determinados investimentos suportados única e exclusivamente pelo atleta. Para ser federado na modalidade é necessário “tirar licença de tiro desportivo e fazer anualmente o exame de aptidão na federação. E claro, para quem quiser fazer as provas da federação, terá que desembolsar o dinheiro das inscrições para cada prova. Inclusivamente a compra de cartuchos para provas e treinos que são bastante caros”, afirma Ana Rita.

 As deslocações e a arma podem ter diversos preços, tudo isto, sustentado pelo próprio atirador. Isto reflecte-se no negócio que abrange esta área, como os próprios proprietários dizem, está “parado e muito mau, aparecem mais pessoas a vender armas do que para comprar”, acrescentam ainda que isto se deve em grande parte “à legislação do país. Quem faz a legislação não está na àrea, não percebe absolutamente nada da àrea nem as complicações que gera”, concluem com despeito.

                Depois de ter participado em campeonatos europeus e mundiais, Ana Rita Rodrigues, nota grandes diferenças na preparação das mulheres portuguesas relativamente a outros países, “nas grandes selecções, os atletas são profissionais e dedicam-se a 100 por cento à modalidade. São muito bem acompanhados pelos treinadores e restante equipa técnica que tratam do seu sucesso no tiro. Em Portugal, isso só é possível se estes gastos forem sustentados pelos próprios atiradores. A federação infelizmente incentiva e apoia mais o sexo masculino, o que faz com que o tiro feminino não vá evoluindo e vá tendo cada vez menos praticantes, pois as mulheres vão acabando por desistir por não serem apoiadas, nem incentivadas”, conclui a atleta, desapontada.

Nos campos de tiro nacionais, Rita, depara-se com outros embaraços ainda não ultrapassados. A jovem considera que ainda há preconceito relativamente às mulheres no tiro ao prato. A atiradora esclarece este preconceito por “muita gente pensar que as mulheres não sabem atirar, e que os resultados alcançados das mulheres são mais fáceis. Não têm o mesmo significado que os resultados dos homens”. A jovem serve-se destas razões para justificar o facto de haver poucas mulheres a praticarem Tiro Desportivo em Portugal, pela “discriminação” que se faz no país. Em contrapartida, atiradores experientes como António Barros e Bernardino Barros, têm outra visão e dizem não haver preconceito na modalidade. António Barros, esclarece esta visão e diz que há “mais competição na categoria masculina”, e é por este facto que normalmente o público masculino está mais concentrado e interessado nos resultados da categoria masculina.

António Barros expressa ainda a sua admiração pelas mulheres: “Temos em Portugal algumas mulheres que estão ao nível dos homens e que podem chegar muito longe. É uma honra para Portugal ter mulheres já reconhecidas internacionalmente”.

Apesar das dificuldades, a atiradora sente muito orgulho em vingar numa modalidade vista como “masculina”. Em entrevista, mostrou-se orgulhosa em vencer quando a participação masculina é uma maioria “é um gosto diferente, pois os homens ficam envergonhados quando derrotados por mulheres. E eu gosto especialmente de os derrotar”, admite com um enorme sorriso. 

               Um exemplo de mulher num mundo masculino, tal como outras que têm vindo a ascender na modalidade. Como atiradora consagrada nacionalmente e internacionalmente, deixa um incentivo às mulheres, “não tenham medo de praticar o tiro, pois o tiro praticado em segurança, é bastante agradável e traz grandes vivências. Aproveito também para dizer que o tiro é um desporto como outro qualquer, e como eu mesma mostro, não é um desporto só para homens”. Ana Rita Rodrigues, contraria todos os padrões que indicam o Tiro ao Prato como um “desporto masculino” e vence sem fronteiras na modalidade. Apesar das dificuldades, a atiradora sente muito orgulho em vingar numa modalidade vista como “masculina”. Em entrevista, mostrou-se orgulhosa em vencer quando a participação masculina é uma maioria “é um gosto diferente, pois os homens ficam envergonhados quando derrotados por mulheres. E eu gosto especialmente de os derrotar”, admite com um enorme sorriso.

 

 

CLUBES POR ZONAS:


Norte de Portugal

                             58

Sul de Portugal

67

Açores

4

Madeira

2

 

 

 

 

 

Para mais informações: Para mais informações: Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça  / Confederação do Desporto de Portugal /  European Shooting  Confederation ( / Federation Internacionale de Tir aux Armes Sportives de Chasse  / International Shooting Sport Federation.

 

Por: Carina de Barros

 

publicado por crnbarros às 23:05

Bem-vindos ao maravilhoso mundo do 3D

É global. É a obrigatória evolução tecnológica. O uso do 3D está a pouco a pouco a ocupar um lugar concreto e importante e lucrativo no que diz respeito às inovações tecnológicas.

Recuando no tempo, foi no início do século XX que começaram as experiências com as televisões. Primeiro a preto e banco e depois a cores. Depois, lentamente, com anos de intervalo, vieram os plasmas, as LED (Light Emitting Diode - Diodo Emissor de Luz) e as HD (High Definition – Alta Definição).

Embora a nova moda de entretenimento tenha ganho um destaque gigante com o filme Avatar de James Cameron em 2009, o conceito não é recente. Foi em 1952 que aconteceu a primeira tentativa de cinema 3D na América. Contudo a fragilidade da época não permitiu que fosse desfrutado e visto como algo concretizável mas criou entusiasmo.

Actualmente podemos encontrar a tão ambicionada imagem tridimensional em filmes, televisões, consolas, máquinas fotográficas, projectores e futuramente no pequeno telemóvel.

Os óculos de papel com uma lente de cada cor ficaram no passado. Agora temos ao dispor uns óculos modernos, flexíveis. Quem já viu filmes em 3D nos cinemas portugueses encontrou os X101 Xpand, produzidos pela multinacional Xpand. Uma invenção recente, os óculos possuem baterias substituíveis e cada pilha média aguenta 80 horas activa. A substituição é simples e pode ser feita em casa. O design e conforto não foram esquecidos e o aspecto moderno é complementado por duas partes flexíveis que se ajustam à largura da cabeça. A sua durabilidade é ilimitada. Estão adaptados para as salas de cinema assim como para algumas televisões. (A empresa Xpand está sediada em várioa pais países pelo mundo, divulga e aposta a ferramenta em quatro campos – 3D Cinema; ED Home; 3D Gaming e 3D Education.)

Actualmente podemos encontrar dois tipos de óculos: anáglifos e polarizados. Os primeiros são os que utilizam um filtro vermelho e outro azul. As cores são específicas para o efeito – uma parte da imagem é vista pelo olho que tem a cor vermelha, outra pelo que tem a azul. Mais recentes são os polarizados em que se usa luz polarizada para separar as imagens da esquerda e da direita sem ser necessário recorrer a lentes de cor diferente. A polarização é o fenómeno, através do qual a luz adquire oscilação a partir de um determinado plano.

Mas nem tudo corre bem para a nova coqueluche da tecnologia e não demorou a haver o reverso da situação. Numa notícia publicada via internet a empresa Samsung alerta os consumidores dos malefícios do 3D. “Alguns espectadores podem experimentar ataques epilépticos após a exposição a imagens intermitentes de algum filme ou videojogo”, refere. Destinado a idosos grávidas, pessoas com insónia e pessoas que tenham ingerido álcool, o alerta anuncia os seguintes sintomas: visão alterada, movimentos involuntários como espasmos musculares, perda de consciência, confusão, sensação de enjoo ou náuseas, convulsões, cãibras ou desorientação. Aconselha aos espectadores a garantir uma distância segura entre a televisão e os olhos e, se possível, fazer pausas durante o visionamento.

O Efeito

O efeito final em 3D é obtido com a sobreposição específica de duas imagens que devem ser vistas com uns óculos próprios cujo propósito é criar uma imagem diferente para cada olho e consequentemente o cérebro criará a ilusão de profundidade. É assim que se obtém momentos d

istintos da mesma figura – profundidade, distância, tamanho e até movimento. De explicar que este processo tem o nome de visão estereoscópica. Para obter o resultado final, duas imagens são projectadas em pontos distintos e ambas devem ser devem ser captadas ao mesmo tempo para criar a sensação de realidade. As câmaras estereoscópicas que simulam a visão humana são colocadas a aproximadamente seis centímetros uma da outra (a distância média entre os olhos de uma pessoa).

João Alves de Sousa, docente na área do 3D na Universidade Lusófona do Porto considera que ‘’mais cedo ou mais tarde a maioria dos conteúdos audiovisuais começarão a ser transmitidos em 3D. Apesar da estereoscopia não ser indispensável, acaba por ser uma evolução natural, como a da televisão a preto e branco para cores ou os telemóveis com teclas para os Touchscreen’’.

Os Programas

Programas como, Blender, Cinema 4D, Maya, ZBrush (usado no Senhor dos Anéis), SketchUp ou 3DS Max são as ferramentas que os peritos do 3D usam para criar os cenários. Complexos demais para alguns, nascem por todo o lado cursos para aprender a animação: pós-graduações, mestrados e cursos livres começam a ser intensamente procurados por amantes da áres ou apenas curiosos que pretendem aprender mais.

A Sala IMAX

As salas IMAX estão espalhadas por cerca de quarenta países, essencialmente na América mas conta também com duas no Brasil. Em 1995 Portugal teve uma em Vila Franca de Xira que acabou por fechar. Pioneiras na execução do 3D em telas quase gigantes (as maiores do mundo estão localizada no IMAX Theatre Sydney na Austrália, com tamanho de 1.051 m2 e em Mumbai na Índia com uma tela de 1.180 m2 nos Big Cinemas IMAX) proporcionam aos espectadores momentos inacreditáveis. O som pode atingir ao 14 mil watts de potência, a tela, côncava ou rectangular permite os presentes sentir que estão lado a lado com as projecções. João Alves, docente na ULP já presenciou o impressionante efeito de profundidade no Futuroscope em Poitier, França. Considera que nas salas portuguesas o efeito é ainda demasiado subtil.

O Futuro

Em relação aos televisores 3D prevê-se que as vendas aumentem cinco vezes. Assim sendo, espera-se que até ao final de 2011 sejam vendidos cerca de 23,4 milhões de televisores com a visualização 3D. Segundo a iSupply (http://www.isuppli.com) até 2015, deverão ser vendidos mais 159 milhões de ecrãs a produzir imagens estereoscópicas. Segundo a agência noticiosa Reuters, o ranking das vendas é liderado pela Sony e LG.

Em Portugal, a Samsung Electrónica Portuguesa foi a primeira marca a lançar para o mercado televisores 3D em Maio de 2010. Actualmente, os preços das várias marcas variam. Os mais baratos rondam os 600 euros enquanto os mais caros podem atingir perto dos 2 mil euros.

A Toshiba deu já um passo e à frente é a primeira a planear protótipos para ver 3D sem os óculos afirmando que ‘’ os utilizadores não vão ter um aspecto estranho quando estiverem a ver o seu filme preferido com os amigos’’. Com o nome Toshiba Regza GL1 o produto estará disponível em Dezembro no Japão mas ainda não há planos de vendas para o mercado internacional. As operadoras de telecomunicações não deixaram de acompanhar o fenómeno. Em Março de 2010 a Zon anunciou uma parceria com a empresa britânica Quantel (que forneceu o equipamento para as filmagens do filme Avatar). "É ainda uma tecnologia cara e com pouco conteúdo e cuja massificação vai demorar algum tempo", referiu na altura Ricardo Costa, presidente executivo da Zon. O equipamento totalmente equipado disponibilizado pela Zon irá custar cerca de 9 mil euros mas um mais barato ficará por cerca de 3 mil.

A Meo não se deixou ficar e no mesmo mês iniciou a divulgação do 3D com um anúncio com os Gato Fedorento como protagonistas e acções de promoção na rua. Emite já alguns programas, essencialmente concertos no formato 3D mas não divulgou para já datas para o lançamento de equipamentos.

‘’O efeito 3D é especialmente interessante na integração em videojogospois pode alterar a jogabilidade permitindo ao utilizador ter uma melhor noção da profundidade. Penso porém que o 3D só vai ser completamente aceite em todo o tipo de dispositivos electrónicos quando estes deixarem de recorrer ao uso dos óculos’’. Diz o docente João Alves. A Nintendo, líder no mercado de consolos e videojogos já pensou no assunto e tem no mercado a Nintendo 3DS. Lançada em Março de 2010, a consola bate recordes de vendas.

Com anúncios publicitários na televisão com caras conhecidas, foi pensada para atingir várias faixas etárias e programada de forma a ser ‘’amiga’’ do utilizador. Dispõe de um botão onde se pode aumentar ou diminuiro efeito 3D, podendo diminuir até ao já conhecido 2D. De salientar que é a única que não necessita do uso de óculos para obter o efeito. Por ser algo a que as crianças estão habituadas a usar, a Nintendo reforçou as medidas de segurança e foi criado um sistema de controlo parental que consiste num número PIN que os pais podem usar para restringir aos filhos a utilização do modo 3D.Visto que até aos seis anos de idade a visão ainda está em fase de desenvolvimento são cuidados necessários. Fica em suspenso qual será o próximo passo das consolas visto já se ter ultrapassado os óculos.

No fundo, responsável pelo boom do 3D, o cinema que já tinha uma grande aposta vai continuar a fazê-lo. Um dos filmes que merece destaque é reestreia do filme Titanic desta vez em 3D. A Paramount Pictures, a 20th Century Fox e a Lightstorm Entertainment divulgaram oficialmente a data - 6 de Abril de 2012, altura em que se assinala 100 anos do naufrágio.

Produzido por James Cameron, responsável também pela versão original, é esperado que o espectador se sinta dentro do navio.Desde a criação da Disney Digital 3D que a produção de filmes no formato não parou. Avatar, Shrek para sempre, Alice no País das Maravilhas são alguns dos mais conhecidos. Mas já desde 1993, com um notório avanço em 2005 que a Disney produz experiências nas animações. O primeiro filme lançado em 3D com actores reais Hannah Montana & Miley Cyrus Show: O Melhor dos Dois Mundos em 2008.

Até este momento são perto de vinte os filmes produzidos e até ao final de 2012 espera-se pelo menos mais sete filmes no formato. A Disney possui uma equipa que se dedica inteiramente ao formato e cada filme de cento e poucos minutos pode demorar dois anos a ser concluído.

Depois das televisões, o próximo objectivo será adaptar o 3D a visores mais pequenos – telemóveis. A ideia não é recente, mas o desenvolvimento está ainda a ser concebido. A Sharp foi a primeira na criação de um telemóvel adaptado o Aquos Phone The Hybrid 007SH que por enquanto está apenas disponível no mercado japonês. Por Portugal, A PT (Portugal Telecom) conta com alguns protótipos que esperam estar activos nos próximos anos.

Em Maio deste ano durante quatro dias Barcelona recebeu a feira Mobile World Congress 2011 a maior destinada a telemóveis. Contou com cerca de 1300 expositores oriundos de 200 países. Os telemóveis 3D foram, naturalmente, a principal atracção. Foi levantado o véu sobre o que aí vem: a Sony Ericsson vai apresentar um novo telemóvel Xperia, o Xperia Play ou PSPhone que lê jogos Sony Playstation; algumas maiores operadoras de telecomunicações do mundo como a Verizon, a China Mobile e a Vodafone irão unir-se numa parceria que dará que falar.

Mitsubishi, Sony, LG, Sharp ou Samsung são algumas das marca que estão a lançar no mercado projectores 3D. A apresentação tridimensional de imagens em vídeos é a tendência dominante nos dispositivos electrónicos. É uma forte alternativa às televisões 3D ou cinemas com a facilidade de se poder ligar a várias fontes - consolas, leitor Blu-ray ou ao um simples computador atingindo uma resolução de imagem de até 1.920 x 1.080 pixéis com ou sem óculos. Mas não são só as casas que estão a recebê-los. As projecções 3D em edifícios estão a tornar-se uma moda que todos querem agarrar e existem já empresas específicas a trabalhar para a finalidade.

Estas animações foram usada em Dallas no Texas para fazer a promoção do filme o Turista e para o décimo nono aniversário do Dia da Independia na Russia, respectivamente:

publicado por Catarina às 21:21

Jornalismo Especializado

 

“O que seria do azul se todos gostassem do amarelo”

Esta expressão mostra que o engraçado da vida está na diferença. E no Jornalismo isto pode ser observado através do Jornalismo Especializado.

Chama-se “Especializado” o jornalismo voltado para públicos específicos, isto é, quando se dirige a públicos unidos por interesses comuns. É a abordagem aprofundada e especifica de temas e, por isso, deve ser realizado por jornalistas com bagagem e experiência do assunto. Os vários cadernos que integram os jornais clássicos, especialmente aos domingos, enquadram-se bem na definição de Jornalismo Especializado. Eles se dirigem a públicos específicos como, por exemplo, os apreciadores de Informática (Caderno de Informática), etc.

Dentre as áreas do jornalismo especializado, estão: Jornalismo Político, Jornalismo Económico, Jornalismo Desportivo, Jornalismo Cultural, Jornalismo Cientifico (também chamado de Ciência e Tecnologia), Jornalismo Social, Jornalismo Sindical, Jornalismo Ambiental, Jornalismo Policial, Jornalismo de Variedades, Jornalismo Literário, Jornalismo especializado em Educação, Jornalismo especializado em Saúde.

A reportagem que se segue abaixo, insere-se no Jornalismo Social.

 

 

Por: Joana Silva
publicado por joanassilva78 às 19:10

Com apenas 23 anos, Zé Manel, actual vocalista do projecto Darko, é dono de um talento musical inalcançável. Zé nasceu em Lisboa, todavia, foi na Covilhã que viveu até aos quatro anos e em Viseu que passou onze da sua jovem vida. Além de sua vida musical, Zé Manel já tem participado em várias edições do Portugal Fashion, como em 2004 e 2005, onde desfilou para a Lion of Porches, participou nas peças de teatro “Everything but the clothes” e “Campos de amor”, no famoso Teatro Viriato, em Viseu.

 

Zé Manel 1

 

Nome : José Manuel Correia Ferreira Bicho.

Data de Nacimento : 4 de maio de 1988

Altura : 1,82m

Cidade onde gostaria de viver : Londres

Gosta de : Cantar, escrever, tocar piano, cozinhar e pintar.

Influências musicais : Gemma Hayes, Sixpence none the richer, Portishead, Jewel, Pj Harvey, Jeff Buckley e Damien Rice.

Filme favorito : Vanilla sky.

 

Foi aos nove anos, que se estreou aos microfones da RFM, com o famoso tema “Thank You”, de Alanis Morissette. Em 2002, foi quando começou a ser construída a história dos Fingertips, pois com catorze anos, começou a escrever canções com o seu antigo companheiro de banda Rui Saraiva, trabalho esse que deu origem ao primeiro álbum da banda, que se intitulou “All About Smoke & Mirrors”. O segundo trabalho dos Fingertips : “Catharsis”, chegou em 2009, com o já conhecido single de estreia do   No entanto, foi a balada “Melancholic Ballad”, que lhes abriu as portas na Rádio e Imprensa e isto fez com que, até à saída do Zé Manel em 2009, os Fingertips fossem um sério e feliz caso de popularidade, na música Pop-Electrónica portuguesa. Desde finais de 2010, tem estado em estúdio a produzir temas para o novo projecto com uma banda nome, de nome: “Darko”, que em finais do mês de Maio irá apresentar o novo trabalho, que se intitula “Borderline personallity disorder”. Foi agora aos 23 anos, que Zé Manel decidiu dar início a um novo capítulo na sua vida profissional com o projecto Darko, depois de se ter destacado durante 8 anos como vocalista e letrista dos Fingertips e como “alma” da banda. Recentemente, decidiu enveredar pela escrita, que já é uma paixão antiga, e escreveu um romance, de nome: “Inquietude”, onde aborda temas como: Toxicodependência, bissexualidade, conflito de gerações, violência doméstica e banalidades do dia-a-dia.

 

O interesse pelo mundo da música já vem de criança – refere, recordando a sua paixão de ir cantarolando pela casa horas sem fim. Abordando a questão mais seriamente, nunca teve ninguém na sua família ligado ao mundo da música, salvo excepção do avô materno, que foi vocalista residente do Casino Estoril durante imensos anos e que foi responsável pela composição de um leque variadíssimo de músicas célebres, dentro das quais se destaca a letra da “Sei quem ele é”, que o avô compôs para a conhecida Madalena Iglésias. “Daí talvez, tenha ficado esse gene” – refere Zé, quando abordado acerca do interesse pelo mundo da música.

Aparecer no mundo da música com 14 anos foi um processo natural- afirmou, aproveitando para referir que todos os seres humanos têm um dom e uma capacidade que os pode fazer sobressair e no caso dele, considera que acabou por chamá-lo de, de certa forma, para as responsabilidades do que era começar a aparecer neste mundo, ainda com alguma inconsciência e ingenuidade à mistura. A mudança para a metrópole Lisboa, depois de quase toda a infância vivida em Viseu, deveu-se a uma vontade enorme de ser uma pessoa sedenta de conhecimento, de variedade, novas experiências e , em jeito de gracejo, considerou que nas pequenas cidades há vantagens óbvias, como a comida da mãe, mas há constrangimentos inerentes. Por outro lado, abordando novamente a questão das metrópoles, referiu que gosta de gente diferente, com visuais diferentes, e que por essa mesma razão se mudou para Lisboa, a par das vantagens inerentes que uma capital oferece. A propósito do romance, de nome: “Inquietude”, que escreveu há cerca de ano e meio, e quando questionado sobre por que razão aborda no mesmo, temas como a toxicodependência, bissexualidade, conflito de gerações e violência doméstica, Zé Manel preferiu informar-nos que não se considera um escritor e que apenas quis tornar este capricho real. É um livro que, segundo zé, aborda a forma como vê o mundo, pegando numa série de situações que viveu, boas e más.

 

 

Quando abordado sobre o enorme hiato que decidiu fazer desde o fim da sua ligação aos Fingertips, em 2009, o entrevistado referiu que : “A pressa é inimiga da perfeição” e que esse mesmo ano foi um ano de grandes mudanças na sua vida, e onde muita coisa pesou. Cansou-se, de certa forma, de ser o “miúdo engraçadinho de cabelos compridos dos Fingertips”. Darko nasceu da vontade de Zé Manel se expressar livremente, através das músicas e letras que foi acumulando ao longo dos anos nos arquivos de sua casa. O resultado foi a criação de um trabalho extremamente pessoal, onde se vangloria, que sem qualquer aula de música ao longo dos anos, foi ele que fez as letras, músicas, produção do disco e que se orgulha muito de si mesmo, recordando a questão do dom, que foi importante para conseguir o que já conseguiu e ambiciona muito mais.

 

 

O disco que – segundo zé – lhe enche as medidas,  pois é  um trabalho tão pensado como espontâneo e é com orgulho que afirma ter feito o disco que quis, da forma mais simples que pôde existir: com franqueza e amor a tudo o que viveu nesta curta vida.  Entende, fazendo uma pequena alusão à perfeição, que hoje em dia, ser bom não basta, pois quando se começa a ser bom, a exigência do muito bom vem de seguida. “Tentar fazer algo…mais e melhor sempre”. O seu estilo musical é algo que tem sido questionado ao longo dos anos, pois nunca foi claramente definido, porém, arriscou a defini-lo como pop, mas um pop próprio, pois a sua única preocupação é fazer música para comunicar com as pessoas, ter um palco com uma plateia à frente, com as pessoas a cantar as suas músicas – refere. A inspiração procura-a em todo o lado, nas pessoas que conhece e na própria criação de problemas dentro da cabeça, na tentativa de soluciona-los daforma mais consciente que consiga. Este artista, que, geralmente, apenas escreve quando está triste, odeia escrever quando está contente, pois quando se está a divertir, não tem tempo para estar a escrever.

 

A música não é o meio de comunicação por excelência, a arte sim"

 

É um artista que ainda tem como metas para atingir todas as que forem viáveis, mas refere que já desde muito pequeno acorda, tendo a certeza que sempre irá chegar onde quer e que “ vai ter a casa com piscina, com que sempre sonhou, aos 30 anos”. Revela-se, actualmente, um fã incondicional das redes sociais (facebook), pois considerou imprescindível a comunicação com o público-alvo e entende estas ferramentas digitais como uma forma de chegar a todos, de forma bastante fácil, sem qualquer custo.

 

 

 O novo projecto Darko...

 

A escolha do nome do projecto foi difícil, mas acabou por ser finalmente uma óbvia alusão ao brilhante filme de culto “Donnie Darko” do realizador Richard Kelly, muitos jovens tem influenciado, ao longo da última década.   

 

“Darko poderia ser muitas coisas que gostava de ter sido e que espero ser, mas penso que no fim anos de trabalho não consegue ser mais do que simplesmente eu – a minha pessoa. Acaba por ser o encerrar o encerrar de uma década de ilusões, desilusões, conquistas e falhas”…

 

Do projecto fazem parte: Zé Manel (vozes e piano) Jorge Oliveira (bateria), Jorge Loura (guitarras), Alexandre Leão (baixo) e Miguel Amorim (teclas).  Após algumas tentativas, Zé Manel acabou por avançar o tema de avanço deste novo projecto, que se chama:  “Define Joy”. Uma canção que reflecte os paradoxos da sociedade actual, das relações amorosas, das dúvidas profissionais e inquietações pessoais. Fala-nos de como a felicidade é apenas estado temporário, efémero – refere. Clarificou-nos que o seu novo álbum será composto por 13 temas e que estará nas bancas no início do mês de Junho. Os arranjos são dos elementos da banda, a produção de Rui David (Hands on Approach), com a co-produção de Zé Manel e foi gravado entre Junho e Dezembro de 2010 no RD Estúdios, em Setúbal.

Várias pistas foram deixadas ao longo da conversa que permitiram concluir que Zé Manel tem visão, meios e, sobretudo, ambição e ideias que poderão ajudar a conferir aos seus projectos uma envergadura muito assinalável e um futuro muito sólido…

 

Em jeito de despedida deixou-me um “Obrigado por tudo, divirtam-se, sejam felizes”.

 

 Escute aqui o novo single :

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Reportagem elaborada por:

 J.Miguel Garcia

publicado por miguelgarcia88 às 13:44

  A marca, uma das mais conceituadas de Portugal no ramo do vestuário, tem uma vertente clássica e outra desportiva nos seus artigos. Com a ajuda de Mickael Lopes vai-se descobrir tudo o que gira em torno do mundo Sacoor Brother´s.

  Mickael Lopes, trabalha há quatro anos na conhecida empresa de vestuário. Este funcionário vive um período de ascensão na loja. Efectivo nos quadros da empresa é atualmente, gerente de loja no Dolce Vita Porto.

  Após concluir o 12º ano na área de Desporto, enviou um currículo para a marca, no ano de 2006 e após entrevista com colaboradores da empresa foi convidado a ser colaborador na loja do Parque Nascente, na secção de senhora. Mais tarde chegou a trabalhar na loja de homem do Norteshopping. Posteriormente foi colocado na loja do Dolce Vita tendo-se tornado chefe de loja e depois gerente, funções que desempenha atualmente.

  “O Parque Nascente foi o primeiro local onde trabalhei. Já o Norteshopping foi um local onde gostei de trabalhar, pela sua dimensão e por ser um sítio em que os clientes têm mais poder de compra. Vão à loja não só para ver os artigos mas, principalmente, para comprar no momento da visita. O Dolce Vita é menos movimentado que o Norteshopping. O maior movimento dá-se em dia de jogos do Porto. Pretendo no futuro chegar à categoria seguinte, gerente A e evoluir cada vez mais a nível profissional.” Refere Mickael Lopes.

 A qualidade, o serviço, o atendimento e a preferência pela marca por parte dos clientes é o que a distingue das demais. Há grande variedade de fatos, camisas e blasers.

  “Considero o cliente Sacoor, alguém exigente, que procura muita qualidade no artigo e que gosta de ser “mimado” no ato de compra, por parte dos
colaboradores Sacoor”, afirma Mickael. Para além de oferecer água, café, vinho do Porto ou Wisky e ainda de disponibilizar um serviço de costura gratuito, valoriza a marca. Nas lojas existe maior procura e vendem-se mais camisas, malhas e fatos.

  Faz por ser uma marca de excelência, com relação no seu atendimento personalizado, bem como na qualidade e inovação dos produtos que coloca à
disposição dos seus clientes. Dielmar, Massimo Dutti, Hugo Boss e Wesley surgem como principais concorrentes da Sacoor.

  A primeira loja Sacoor teve a sua abertura em 1989, na Rua Pascoal Melo, em Lisboa. Também nesta cidade, em 1997, abriu a primeira loja num centro comercial, no Colombo. Ganhou uma visibilidade mais abrangente ao encontrar-se num grande espaço de consumo. Do ano 2000 em diante a marca começou a abrir novas lojas pelo país.

  Lisboa, Porto, Coimbra, Aveiro, Faro, Vila Real e Madeira são alguns exemplos, de lojas normalmente abertas em centros comerciais.

  Malik, Moez, Rahim e Salim Sacoor, são os nomes dos quatro irmãos portugueses de ascendência indiana que fundaram a marca portuguesa que se
expandiu pelo Mundo em países como o Bahrein, Dubai, Kuwait e Oman (Ásia), Bélgica, Espanha, Moldávia e Roménia (Europa). Estas lojas normalmente localizam-se nas capitais destes países. As próximas lojas irão abrir em Nova Iorque, Paris e Brasil.

  Séries internacionais como o CSI ou o Prison Break e clubes de futebol (Barcelona, Benfica e F.C.Porto) têm o seu patrocínio. Também alguns atores da SIC e TVI, bem como os pivôs dos jornais televisivos da RTP e TVI usam roupa Sacoor.

  Existem duas coleções por ano, uma no Inverno e outra no Verão. Coleção Show Off (blasers, fatos, camisas clássicas e gravatas) e a coleção casual(jeans, malhas, calças de sarja e camisas desportivas).

  "Ainda assim, quem costuma visitar a loja são clientes da classe alta.” Concluiu Mickael Lopes.

 

   Ilídio Guerreiro

publicado por filipe89 às 12:11

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