Blog de Jornalismo Especializado, Universidade Lusófona Porto

27
Mai 11

 

A moda passou a ganhar o seu espaço dentro de cada indivíduo. Por vezes por exigência da sociedade, ou por gosto pessoal, mas o certo é que ninguém lhe fica indiferente.

Actualmente o conceito “moda” esta muito mais liberalizado, uma vez que tudo é permitido desde, decotes, transparências, rachas, peles, roupas com ar de desgastadas, são peças com estas características que qualquer pessoa usa no seu dia de forma mais formal ou informal.

 

Se hoje em dia se utiliza tudo aquilo que a moda coloca à disposição dos seus consumidores, a verdade é que as coisas não foram sempre assim tão simples.

Pois em outros tempos a imaginação e criatividade, tinham limites rigorosos, assim como mostrar as pernas, usar um decote mais ousado eram vistas com mãos olhos, pela sociedade.

Mas da imagem de mulher sempre tapada, que não deixava evidenciar traços do corpo feminino, com roupas desconfortáveis, esta vai passar a libertar-se das amarras dos corpetes e espartilhos para dar lugar ao conforto de roupas cómodas e ajustadas às medidas do seu corpo.

 

Quando finalmente as mulheres se soltaram dos trajes que durante tantos anos as sufocaram, e conseguiram adoptar uma postura descontraída tendo em conta o trabalho fabril que passaram a desempenhar, retorna-se novamente à velha ideologia de tapar as pernas. E, durante muito tempo, as mulheres viveram nesta insatisfação do seu vestuário, em função da desigualdade existente entre os sexos.

Após a luta por direitos femininos, ainda muito escassos na altura, e posteriormente à II Guerra Mundial, é que chegam as calças concebidas para mulheres. Das calças ao biquíni foi apenas um passo, mas apenas algumas mulheres tinham permissão para usar o tradicional biquíni, nomeadamente as actrizes e personalidades. As restantes mulheres, cidadãs anónimas, eram punidas moralmente se vestissem as duas peças que componham, o biquíni.

 

Posteriormente aos corpetes, calças, biquínis, eis que surge a grande revolução no vestuário feminino: a mini-saia.

Concebida para revelar a beleza da mulher,a mini-saia não  teve uma aceitação propriamente fácil nas sociedades, mas aos poucos ganhou o seu lugar no mundo da moda. Desde de então as portas para a criatividade começaram a abrir-se de forma mais natural para os criadores. A moda passou a gozar da criatividade e exuberância à qual hoje está intimamente ligada!

 

Por todo o mundo os criadores de moda recorrem aos mais variados motivos, cores, tecidos, temas, padrões, cenários, para lançarem as suas colecções. A imaginação deambula em caminhos fartos de criatividade, sem regras, onde impera a lei daquilo que é ‘novidade’.

A moda infiltrou-se em todas as áreas da sociedade. Ninguém dispensa saber quais são as últimas tendências para a próxima estação e todos, uns mais escravos que outros, tentam seguir as tendências.

Seguir a moda é caminhar a par e passo com a modernidade, mas é também conservar a sua identidade exterior. Afinal quem nunca comprou aquela peça que esta “IN” , na estação?

 

 

  

Para melhor perceber a moda em Portugal, Gio Rodrigues, o designer conhecido pela sua sobriedade e exuberância, fala sobre o seu percurso no mundo da moda:

 

 

 

Como nasceu a marca Gio Rodrigues?

A marca Gio Rodrigues surgiu há 10 anos, quando tinha uma loja no Centro Comercial Península e comecei a criar uma colecção. Surpreendentemente, foi um sucesso e comecei a crescer e a aumentar as minhas criações. Na fase inicial só tinha roupa de homem, mas com o passar do tempo a moda feminina marcou posição. A empresa foi fundada em 2007, por mim, em sociedade com a minha mulher, numa aposta de trabalho mais directo com o cliente. A marca Gio Rodrigues existe desde 2000, mas tem vindo a desenvolver e expandir diversas linhas, sempre no sentido de completar a preferência dos seus seguidores.  

Em que se inspira para as suas criações?

As minhas criações são desenvolvidas no meu subconsciente, ou num momento de inspiração sem hora ou local definido. De um tema surgem inúmeros ramos,  como se fosse um caminho e daí vem um novo percurso, uma nova definição. Sou sempre terra a terra, pois considero desnecessário criar algo inútil que tenha beleza, mas não funcionalidade ou adaptação às necessidades humanas.  Quando estou a criar para uma noiva por medida, procuro inspiração no que ela me transmite, nas suas vivências e nos seus sonhos.

Que género de clientes procuram a marca Gio Rodrigues?

Os clientes Gio Rodrigues são pessoas decididas e com personalidade vincada. Quando procuram o meu trabalho, já o conhecem, distinguem e identificam-se comigo e com o que crio para eles. Os nossos clientes gostam de atenção, desde que entram na loja, passando pelas provas, até ao dia em que levam as peças para casa.   

Como caracteriza as suas criações?

Classe.

 

 

 

Por: Marta Soares

publicado por martasoares às 23:06

 

A vida de um aluno universitário marca-se pela agenda preenchida e falta de tempo para descanso. Desde aulas, trabalhos, frequências e exames finais, até à socialização inerente à vida académica; um jovem universitário raramente tem tempo para si. Existem porém vários indivíduos que paralelamente ao seu estudo mantêm um emprego ou participam em actividades extra-curriculares (dança, artes marciais, multimédia, etc).

 

Uma das actividades com mais aderência é a "música".

João Mota é um desses indivíduos, aluno do primeiro ano de Ciências da Comunicação e da Cultura na Universidade Lusófona do Porto (ULP), também é aluno no Fórum Cultural de Gulpilhares. Com o ensino básico de piano (5º Grau) e a Formação musical do Ensino Complementar (8º Grau) completo. Encontra-se neste momento a frequentar o 4ºGrau de Viola dedilhada, o 1º Ano a História da Música e 2º Ano de Análises e Técnicas de Composição. São várias disciplinas, que necessitam de várias horas de dedicação. Tal

tempo é díficil de arranjar e de organizar. Antes de ingressar no ensino superior dedicava em média 3 a 4 horas por dia a tocar o instrumento. Atualmente consegue tocar por dia 1 hora apenas.

 

O jovem admite encontrar dificuldades “...na distribuição do tempo”, sendo necessária uma avaliação de prioridades. Mas também encontra vantagens: “Continuo a estudar música porque gosto e penso que é uma mais valia para mim no futuro. E também aumenta a minha cultura”, eis a resposta para o porquê de continuar em música com as dificuldades que encontra em conciliar ambos mundos.

Outrora um ensino elitista assombrado pela crença que só se pode ser músico desde pequenino, o número de alunos de todas as idades (desde os 6 anos até aos 50) tem vindo a aumentar, tal como o contraste social e monetário também.

 

 

Localizado em Vila Nova de Gaia, o Fórum Cultural de Gulpilhares é uma das muitas escolas oficiais privadas de música no país. Tendo aberto as portas Oficialmente em 1997 (já existia préviamente), tem desde então leccionado o Ensino Artístico Especializado através do ensino articulado e nãoarticulado, cursos oficiais e livres.

Fundada e dirigida pelo Maestro Ramiro Lopes, a escola tem cursos especializados e oficiais nos seguintes instrumentos: violino, violoncelo, piano, canto, flaute transversal, óboe, trompete, trombone, harpa, clarinete, acordeão, percussão e saxofone.

A escola possui actualmente 230 alunos, incluindo cursos oficiais e livres. Dentro deste número mais de metade (70%) dos alunos encontram-se em ensino articulado, e grande parte (96%) pertence aos cursos oficiais. Ainda menor é o número de alunos que paralelamente ao ensino artístico especializado frequentam o ensino superior: sete. Coicidentemente, dos sete alunos, três frequentam a Universidade Lusófona do Porto no curso de Ciências da Comunicação e da Cultura - Jornalismo, um respectivamente em cada ano.

 

 

 

 

 

Tal é o caso de Simão Arinto que só foi “mordido pelo bichinho da música” aos 18 anos. Inscreveu-se na escola não-oficial “Fermúsica” e é lá que atende às aulas e tem evoluído com muita rapidez. Frequentava o segundo ano no curso de Comunicação Audiovisual e Multimédia na ULP quando decidiu dedicar-se à música por inteiro. Atualmente estuda para fazer acumulação de anos a Guitarra e Formação Musical para poder concorrer ao Conservatório de Música do Porto. É de salientar, que as escolas oficiais de música estabelecem requisitos minímos que devem ser cumprindos, entre eles, a avaliação de capacidades musicas através de provas de acesso.

 

Fundada em 1983, a Escola Fermúsica destaca-se por ensinar vários gêneros musicas (desde música clássica a heavy-metal). Não possui algum paralelismo com o organismo oficial de ensino musical, como tal não é reconhecido oficialmente aos seus alunos os graus de instrumento e formação musical. No entanto, a escola apoia quem queira seguir "música" no ensino superior, preparando o aluno para os exames oficiais (efectuados noutro estabelecimento).O número de alunos tem vindo a aumentar de ano para ano, rondando os 100 atualmente.
O momento alto do ano letivo é a festa final, onde todos se apresentam a familiares, amigos e até desconhecidos! Marcada ficou a festa do ano de 2008, onde uma "set-list" com muita música pesada (Iron Maiden, Metallica, Guns N'Roses, etc), chamou a atenção de quem passava: "Eles ouviram a música da rua e começaram a pedir para entrar. Chegou a uma altura que deixamos de ver quem tinha bilhete. Grande parte dessas pessoas, são nossas alunas agora", declara a Directora/Fundadora Fernanda Correia da Silva.

          

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foi no saxofone que Sílvia Silva encontrou o seu instrumento de eleição. Frequenta o ensino musical à dez anos. Planeia concluir este ano o Ensino Complementar (8º Grau) a Saxofone e Formação Musical. As disciplinas de Análises e Técnicas de Composição e História da Música (necessárias para o diploma de ensino complementar especializado artístico) passaram para último plano, planeando concluí-las no ano lectivo de 2011/2012. 

Sílvia é uma dos vários alunos que encontram grandes dificuldades em balançar os dois cursos. A 1 hora por dia que dedicava ao instrumento de sopro passou para 3 horas por semana. As vantagens de uma formação musical são simples: alternativa no mercado de trabalho. Quando inquirida sobre o porquê de continuar quando significa um horário tão carregado, Sílvia apenas respondeu que “tens as suas vantagens, eu gosto e faz bem ao stress!”.

 

publicado por nastacha às 22:55

 

 

 

Dardos ou setas como lhe chamam, é o nome dado à modalidade desportiva, que consiste no arremesso de dardos contra um alvo circular. Ganhou popularidade mundialmente, passando de uma modalidade amadora para profissional.

 

  

A seta ou dardo era feita de um pedaço de madeira com quatro centímetros de comprimento, acabado numa ponta em metal e na outra colocavam-se penas, para facilitar o voo. Foi também durante esse tempo, que o sistema de numeração nas tampas de barris e a distância no arremesso foi criado e ganhou aceitação. Por volta, do final do século XIX, o jogo tornou-se como nós o conhecemos hoje. 

Em Inglaterra, os dardos foi considerado um jogo ilegal (jogo de azar), até 1908, quando um proprietário de um bar, foi presente a tribunal por ter desafiado a lei. Perante o juiz, o arguido munido com um alvo e dardos foi capaz de demonstrar, que este jogo era de facto um jogo de habilidade e não de azar. 

Com a popularidade que esta modalidade alcançava, os proprietários dos bares começaram a instalar alvos nos seus espaços, e facilmente, foram surgindo ligas e organizações. Esta evolução deu-se de tal forma, que no seculo XX os torneios anuais realizados em Inglaterra, tiveram coberturas jornalísticas pelo jornal News of the World, impulsionando ainda mais a popularidade. 

Foi também durante esse período, que a fama se estendeu a países como a Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, abrangendo coberturas televisivas de torneios. 

Com este mediatismo, a modalidade tranformou-se numa vertente desportiva com alguma seriedade, com jogadores profissionais, originando a proliferação de grandes organizações nacionais que administravam os torneios e entusiasmavam também mais patrocinadores.

 

A primeira dessas organizações foi a British Darts Organization (BDO), fundada em 1973 e três anos mais tarde, foi criada a Federação Mundial de Darts (WDF) que reúne todas as organizações mundiais e rege a modalidade. 

 

Os avanços tecnológicos não tem ignorado esta modalidade, e hoje, também existem alvos electrónicos. 

 

 

 

 Introdução à modalidade

 

O Alvo

 

Deve ser fixo a uma altura de 1,73m (medidos na vertical, do centro do alvo à superfície do solo de onde se lançam as setas). O separador de jogo ou “OCHE” (pronuncia-se “ÓKI”) deverá distar 2,37m em linha recta, que são medidos desde a face posterior da barra (onde se encosta o pé) até à linha imaginária contínua à face do alvo. Estas são as medidas oficiais, às quais obedecem os maiores e melhores eventos de setas, organizados mundialmente. A escolha do local para a colocação do alvo também é essencial, porque como as setas ressaltam em ângulos imprevisíveis, área de jogo deve ser mantida afastada de qualquer zona de movimento para diminuir o risco de acidentes. No piso onde se joga, é necessário fixar a barra ao solo, mantendo o espaço para um marcador de pontuações (giz, marcador, lápis de cera) visível da barra de lançamento. A luz apropriada para cada alvo é um pormenor muito crítico, pois é importante que o jogador consiga ver exactamente onde a seta acertou, sem se mover da barra de lançamento.  

A escolha das setas O peso e a forma das setas variam muito, pois, cada modelo tem um comportamento distinto quando é jogada, não havendo uma regra definida para cada jogador. 

 

Regras Básicas de um jogo 

É normal, ver os jogadores a cumprimentarem-se com um aperto de mão, no início e no final da partida, que pode ser disputada de diversas formas.

 

As mais comuns são: Um jogador contra outro, o que é conhecido como "singular" ou em equipas de dois jogadores por equipa, a que vulgarmente é chamada de "pares". O número de partidas num jogo é sempre impar, geralmente 1, 3, 5, ou 7 (podendo ser variável segundo regulamento) e as provas são disputadas à "melhor de 5 "partidas". Isto significa, que o primeiro jogador ou equipa a ganhar 3 partidas vence o encontro. Os jogadores alternam a vez e se termirar a partida com a primeira ou segunda seta, as restantes não serão jogadas. Convém referir que cada elemento possui três setas para lançar.

 

Os jogos em competição oficial começam com a pontuação de 501 para ambos os jogadores, a não ser os disputados por "pares" (701). O objectivo é pontuar o máximo possível para atingir o valor "zero" mais rápido que o seu adversário.

 

Cada partida deve ser concluída com um número "duplo", ou seja, qualquer uma das secções do anel exterior do alvo, o número conta a duplicar (o centro do alvo, ou "bull" também é considerado como número duplo), desde que tenha o valor exacto que o jogador necessite para atingir os zero pontos.

Os jogadores que pretendem evoluir na modalidade, deverão estar habilitados de uma boa forma física, para aguentarem longos períodos de treino (alguns mais de 2 horas por dia), por isso concentração e resistência são a chave do sucesso.

  Cobertura Televisiva 

Após a primeira cobertura televisiva (Lada UK Masters, transmitido pela Anglia Television, em 1992) desta modalidade, a Sky Sports assinou um contrato de exclusividade, para transmitir três eventos anualmente, de forma a rentabilizar o seu investimento, este canal introduziu um variado número de técnicas inovadoras que tornaram estas transmissões mais atractivas para os telespectadores. Outrora esses eventos eram transmitidos pela BBC2 através de excertos, incluídos em rubricas de outros programas de desporto generalistas. A Sky Sports, canal exclusivamente desportivo, que começou a difundir os jogos na íntegra com mais de dez horas por dia de transmissão.

Em cada intervalo comercial, a Sky Sports incluia o tema "Chase the Sun" dos Planet Funk tornando-se num hino para todos os fãs de setas.

 

 

Actualmente, a Sky Sports transmite 6 grandes Torneios por ano na Inglaterra e Irlanda, que são transmitidos também na Australia, Alemanha, Hungria, Japão, Holanda, Singapura, África do Sul e USA.

Cãmaras de TV A Sky Sports introduziu cãmaras específicas para captarem imagens do vôo das setas em câmara lenta, produzindo imagens únicas e surpreendentes. Uma mini cãmara é embutida no próprio alvo, permitindo a visualização da seta a voar e outra para captar o jogador em posição frontal. A Sky Sports já chegou a colocar câmaras nas camisas dos jogadores, de modo a podermos ver a sua perspectiva enquanto joga.

                                                                                Camara no alvo
Espalhadas pelo recinto, existem algumas cãmaras operadas por gruas, que voam sobre o público captando as suas reacções, levando-o ao rubro, chegando a levantar placards humorísticos com expressões de apoio aos jogadores. Alguns fãs mais entusiastas, chegam a fazer pinturas na cara e a vestirem-se com roupa similar à dos seus ídolos. Esta modalidade conseguiu atraír também uma audiência mais jovem e de ambos os sexos. Ao longo dos anos, tornou-se comum vermos políticos, músicos, jogadores de futebol, de boxe e de outros desportos a assistirem ao vivo a estes eventos.  

 

O que eu não faço para aparecer na TV Ao rubro 

Os jogadores são apresentados e conduzidos por senhoras até ao palco, desfilando pelo meio do público (rodeados de seguranças), ao som de um tema musical à sua escolha que se torna como uma "assinatura". É adicionado ainda mais ênfase a este ritual ,através dos efeitos criados por máquinas de fumo e de robots com flashes luminosos de várias cores, similarmente ao que se faz no boxe ou no wrestling.   

       John Part

 

Devido à quantidade de potência de luz, e ao elevado número de  pessoas  no recinto, em alguns encontros a temperatura  chega a  atingir os 50ºgraus, para prevenir a desidratação, os jogadores enquanto só  podem  beber água. Isto visa melhorar a imagem da  modalidade, denegrida por alguns jogadores por consumirem grandes quantidades de  álcool.

Água para evitar a desidratação

 Dentro dos recintos, os jogos são projectados em ecrãs gigantes de modo à assistência poder vibrar com a colocação exacta das setas no alvo.Paineis gigantes

 

 A modalidade em Portugal 

A modalidade das setas é praticada em Portugal, de forma organizada, há já alguns anos, e está implementada como em todo o mundo, sob a égide da Wold Darts Federation (WDF) promovendo provas em vários países, desdobradas em duas vertentes da modalidade, sisal e electrónico. Regido pelo Instituto do Desporto de Portugal, O Comité Olímpico e a Confederação do Desporto em Portugal e dividide-se em associações por regiões: Associação de Setas de Lisboa; Associação de Setas do Porto; Associação de Setas da Zona Oeste; Associação de Setas de Setúbal; Associação de Setas de Santarém, Associação de Setas do Ribatejo e Associação de Setas do Algarve. O campeonato está dividido por equipas pela 1ª,2ª e 3ª Divisão, onde é apurado um campeão regional por divisão, que irá disputar o respectivo título nacional com os restantes campeões regionais, nas finais nacionais. Em paralelo são também organizadas provas de rankings, nas especialidades de singulares femininos e masculinos, pares femininos e masculinos, pares mistos, juniores masculinos e femininos e ainda um torneio de capitães, aberto a todos os capitães das equipas. Estas provas, só para sócios, são disputadas com a finalidade de apurar um determinado número de jogadores, em cada uma das diferentes especialidades, para competirem o respectivo título absoluto, nas finais nacionais. 

As finais nacionais são provas realizadas anualmente, com responsabilidade organizativa alternada entre todas as associações. Durante este torneio, os apurados das diferentes associações jogam entre si, definindo-se assim os campeões nacionais de cada uma das diferentes especialidades em disputa. 

O campeonato de máquinas está dividido por duas divisões, e são realizados Campeonatos Ibéricos e Mundiais de Setas Electrónicas, organizados pela marca Bullshooter e Radikal, jogando-se por equipas ou individualmente. Nas setas electrónicas organizadas pela Bullshooter, Portugal em 2010 já teve os seus palmarés na representação do título mundial no Japão por equipas, obtendo a terceira posição como classificado mundial e o primeiro lugar europeu.

 

Setas reconhecidas como Desporto

 

Em Inglaterra, após uma luta rigorosa com o Ministério da Cultura pelo reconhecimento das setas, a grande notícia, surgiu a 25 de Março de 2005. O estatuto de desporto para as setas deve-se a Bob Russell, promotor do Ministério Público que promoveu esta causa, levando-a a discussão no Parlamento.

 

Este anúncio surgiu, vinte quatro horas após Phil Taylor, Colin Lloyd e Bob Anderson (profissionais ingleses da modalidade) se terem encontrado com cinquenta promotores do MP, numa exibição de setas especialmente organizada nos edifícios do Parlamento. O DVD que acompanhou a apresentação não só foi realizado com a participação de alguns jogadores profissionais (homens e senhoras) como também contempla imagens recolhidas em eventos para jovens, que foram parte integrante duma campanha governamental onde demonstravam interesse neste desporto. A acompanhar toda a informação, ainda continha um estudo recente que revelava que uma grande percentagem de pessoas residentes em certas áreas, praticavam esta modalidade, mais frequentemente do que futebol, râguebi, ou cricket (jogos de massas no reino unido). O capitão da equipa Inglesa Martin Adams e um dos seus companheiros Mervin King foram usados como “medidores de distância” durante os campeonatos mundiais de profissionais, de modo a poderem mostrar o lado físico das setas. Durante o seu percurso até à final, Martin Adams percorreu um total de 25.37 kilómetros, tendo registado um total de 33310 passos a jogar e recolher as suas setas!

 

Em declarações ao “Planetdarts”, o presidente da PDC, Barry Hearn, terá dito, “É uma grande notícia para os nossos jogadores que poderão ser vistos agora oficialmente como atletas apropriados, que é o que merecem pelo trabalho duro e dedicação demonstrada semana após semana. Isto ajudar-nos-á a continuar e a levar as setas ao nível seguinte…”

 

Em nome do desporto Inglês, o executivo Roger Draper, anunciando a notícia, declarou: “As setas são um desporto jogado por muitos milhares de pessoas em todo o país. A apresentação das setas como um jogo de pub ajudou a popularizar o seu culto mas a realidade é que são jogados em vários locais, que variam das escolas às casas de espectáculo, aos clubes sociais e aos centros desportivos”.

 

Foram também cruciais para o sucesso desta apresentação, as regras bem definidas, assim como todo o seu regulamento e filosofia, desde a política anti-dopping, código de indumentária, e por não permitir fumar e beber álcool aos seus jogadores, oficiais e colaboradores.

Até à data de hoje, somente a Inglaterra reconheceu e classificou as setas como um desporto, agora a próxima batalha é a introdução para modalidade olímpica, já para 2012.

Por: Anabela Pestana  (praticante profissional da actividade desde 1997)

 



 

 

 

publicado por anabelapestana às 21:16

São jovens, rapazes e raparigas ainda adolescentes. Ingénuos e imaturos, deixam-se fascinar por um mundo de brilho e glamour, onde o reconhecimento parece ser algo aparentemente fácil. São fruto de uma sociedade apologista da imagem e cresceram a ver meros desconhecidos tornarem-se famosos do dia para a noite. Vivem as expectativas criadas pela publicidade e alimentadas por castings, concursos, escolas de modelos e agências. A moda é um negócio, à escala mundial. A visão comercial é talvez a mais poderosa neste meio, onde sobreviver requer sacrifício e inteligência. No entanto, quem corre por gosto não cansa.

 

À procura do sonho

 

Quem procura, facilmente tem acesso a uma série de contactos: a oferta desdobra-se em agências de acting, modelling e publicidade; escolas de modelos; bookers e fotógrafos, recrutamento de figurantes, castings e captações… Há para todos os gostos. Para quem quer ser manequim; para quem quer participar em séries juvenis; para quem quer fazer anúncios… Muitos jovens tomam a iniciativa porque há alguém que lhes diz que são muito fotogénicos e que até têm as medidas perfeitas para desfilar na passarela. Outros são abordados na rua por representantes de escolas de modelos, que pretendem angariar novos alunos. Aliciados, pagam pequenas fortunas para terem uma formação que dura em média 3/4 meses, e que incide em áreas diversas como teatro, moda, fotografia e valorização pessoal.

 

Foi o caso de Isabel. Veio para Portugal para ingressar no ensino superior e conseguiu-o, arranjando de seguida um emprego para suportar as despesas. Conciliando trabalho e estudo, com muito esforço, não esqueceu um desejo antigo: “Sempre foi o meu sonho um dia ser modelo: desfilar, posar para as fotos…desde miúda, nunca desisti!”. Um dia, ao regressar das aulas, uma recrutadora da escola de modelos Next Time, convidou-a a frequentar um curso e Isabel aceitou. Contudo, saiu um pouco desapontada: “A formação acabou por não corresponder às minhas expectativas. A primeira vez que fui a uma agência de manequins descobri que não tinha aprendido tanta coisa assim. Há algo mais para aprender.” Mas a cabo verdiana de 24 anos não baixou os braços e conseguiu trabalho, nomeadamente fez alguns catálogos. “No início, dizem sempre que nos vão arranjar alguma coisa, mas ninguém fez nada por mim. Eu é que levei o meu book e fui à procura.” Acabou por ser agenciada pela Best Models, mas ganhou uma visão diferente da que tinha, “É um mundo confuso. Quem entra na moda tem que ter os pés bem assentes na terra, não se pode acreditar em tudo”.

 

 

Também Marcelo, finalista da licenciatura em Ciências da Comunicação e da Cultura, frequentou a mesma escola que Isabel. No entanto as motivações que o levaram a aceitar o convite foram completamente diferentes: “Gostei muito da experiência. Posso dizer que foi proveitosa. Ajudou-me a sedimentar e a exponênciar capacidades comunicativas cruciais para a área académica e profissional que estou a perseguir neste momento”.

 

Entrar no mercado

 

Elas querem crescer mais rápido do que a natureza lhes permite, ansiosas por aparentarem uma idade que não têm. Eles dedicam horas e horas ao ginásio, trabalhando para ter um corpo esculpido, que capte todos os olhares. Na maioria das vezes, pouco ou nada sabem de alta-costura, muito menos ainda sobre o respectivo mercado. Porém, querem aparecer! “Há cada vez maior procura. Muitos não querem ser modelos, mas sim fazer qualquer coisa na televisão.”, confirma Sofia Miranda, da escola Next Time. Seduzidos pela fama, idealizaram um conceito muito distante do verdadeiro.

 

Carina desde cedo despertou para essa realidade. O seu rosto exótico não passou, nem passa, despercebido aos olheiros da moda, tendo já recebido inúmeras propostas para trabalhar na área. Na adolescência fez alguns desfiles, estimulada ao ver as portas que, de um momento para o outro, se abriam diante dos seus olhos. Porém, estas primeiras experiências marcaram-na de uma forma que determinaria as suas escolhas futuras: “Fiquei com uma impressão negativa porque há mais contras do que prós, no mundo da moda. Desde que vi como as coisas aconteciam nos bastidores, perdi o entusiasmo todo.” Ainda visitou algumas agências mas aí encontrou mais contrariedades que a desmotivaram: "Comecei a achar estranho pois haviam agências que queriam que eu tirasse um curso. Enquanto que outras pessoas apostavam realmente em mim. Agora sei que um curso não valida nada. Se o modelo tiver potencial é a agência que vai investir nele". Decidiu deixar de fazer trabalhos. “Eu gosto muito de desafios e a moda não criava esses desafios para mim. Prefiro fazer coisas que eu escolho, não que sou obrigada a fazer”. Hoje, aos 22 anos, não se arrepende de ter apostado exclusivamente na sua formação académica, e defende que um curso superior lhe dará uma estabilidade profissional incomparável. “Quero fazer uma carreira sólida em jornalismo”, afirma.

 

Com efeito, viver da imagem é um investimento demasiado volátil, como afirma Cristina Paiva, image manager: “A moda é um hobbie, eu não a considero uma profissão. Não nos dá dinheiro fixo ao fim do mês e, quando muito, só se trabalha como modelo até aos 30 anos”. Cristina foi modelo e hoje é co-proprietária da agência Layjan. Os seus 25 anos de carreira ensinaram-lhe muito. “Em Portugal, praticamente não existe moda. Para manequins não existe mesmo. É difícil viver de desfiles: há poucos e são mal pagos. Ser modelo é uma luta muito grande”. Considera que a melhor idade para começar, na profissão, ronda os 16 anos, e sempre com o apoio dos pais. Mas na sua experiência já assistiu a um pouco de tudo: “Às vezes são os pais que influenciam os filhos, com 13/14 anos, a serem modelos, a tirarem um curso, o que é absurdo. É impossível prever como a pessoa vai crescer!”. Quanto a esse tipo de cursos, tem uma opinião convicta: “Essas escolas existem para tirar dinheiro às pessoas. Dão umas fotos aos alunos, que não servem para nada. E os profissionais que dão aulas não têm formação nenhuma. Não fazem selecção nenhuma, qualquer pessoa que chegue lá disposta a pagar quinhentos ou mil euros é aceite”. A ex-manequim discorda da acção que esses estabelecimentos promovem, quando por vezes convencem os alunos a tirarem o curso apenas por uma questão de realização pessoal, mesmo sabendo que estes não encaixam no perfil de modelo requerido no mercado. “Iludem muita gente, criam-lhes um castelo que não existe. São uma vigarice. E a prova é que nem um recibo dão aos alunos. Os proprietários enchem-se de dinheiro e não pagam nada ao estado”. Acrescenta ainda que, este tipo de situações deixa o país muito mal visto, no panorama internacional.

Isabel, questionada quanto à falta de recibos confirma nunca ter recebido nenhum, durante o tempo que frequentou a escola Next Time.

 

 Em relação aos critérios de selecção dos candidatos a alunos, na escola Next Time, Sofia Miranda esclarece: “Os alunos só chegam aqui através de convite. Fazemos uma entrevista e avaliamos o perfil de cada um. Conta muito a parte psicológica dos meninos, o comportamento que têm em casa, as notas na escola…se de facto têm perfil para frequentarem a nossa formação, serão escolhidos. E tanto no caso de menores como com alunos maiores de idade, devem vir sempre acompanhados dos encarregados de educação”. Garante também que “Os alunos, no final do curso, recebem um historial [com apontamentos das aulas] e uma lista de agências às quais se podem candidatar, nas quais confiamos. E damos acompanhamento, qualquer coisa sabem que nos podem ligar”.

 

Apesar de ser indispensável, ter o perfil certo não chega para consolidar uma carreira ligada à moda. A formação certificada e os contactos são também importantes. Além da persistência e do espírito de sacrifício.

O essencial é continuar a perseguir o sonho, sem deixar de acreditar que o destino merece sempre uma segunda oportunidade, quer seja na moda ou noutra área profissional.

 

 

 

 Por: Ana Azevedo

publicado por anaclaudiaazevedo às 09:20

 

Vestuários deslumbrantes, estilistas famosos, tecidos e acessórios de últimas geração. Não nos leva a pensar que desde a pré-historia o homem vem criando a sua moda, não somente para proteger das intempéries, mas como forma de diferenciar em  diversos aspectos, como por exemplo, aspectos sociais, religiosos, estéticos,  místico, simplesmente para se distinguir individualmente.

Os seres humanos passaram a cobrir-se com peles de animais para se proteger do clima e, com o tempo, essa protecção tornou-se cada vez mais sinónimo de poder e status.

Na época bizantina dava-se valor, por exemplo, às roupas na cor roxa, pois essa cor era derivada de um pigmento muito raro que só a nobreza tinha condições de adquirir.

Já os mais pobres usavam roupas na cor azul, que era feita com uréia, encontrada em abundância, pois os tintureiros tomavam muitas bebidas alcoólicas, faziam a urina em baldes, e essa era utilizada para tingir as peças de tecido.

O mundo da moda evolui consoante a sociedade pois é abordada como um fenómeno sociocultural que expressa os valores, hábitos, costumes, usos em um determinado momento.

A moda em Portugal começou nos anos 20, as mulheres usavam maquilhagem, podiam mostrar as pernas, os vestidos eram leves, e elegantes, os cabelos era curtos. A mulher sensual não tinha curvas e tinha seios pequenos.

Nos anos que se seguem a moda mantém-se só mudando as cores, padrões, embora haja uma enorme liberdade de escolha.

A moda internacional é a grande influencia da moda portuguesa nos dias de hoje.

 

Apresentação.


  


Para dar inicio a este trabalho, recorri a uma ex manequim,  que desde muito nova inicio a sua carreira no mundo da moda.

Paula Cristina dos santos Paiva,  natural do porto, nasceu a 27.03.1968,  aos 18 anos (1986), inicio um curso de manequim e formação complementar na área da moda na escola Brain McCarth em Lisboa, aos 20 anos(1988), formou na SEI( Sociedade Espanhola de Inovacion) em gestão comercial e artística na área da moda e acting.

Em termos profissionais a ex manequim  participou em vários desfiles de moda (“moda Lisboa – Estilista Zé Carlos”,  moda Porto – Exponor em Matosinhos),  ao 20 anos participou na “Moda Madrid” e em varias campanhas publicitarias nacionais e internacionais.

Aos 22 anos (1990) estagia como promotora e gestora artística na agência de manequins “look” em Braga, não remunerado.

Em 1991 abre a sua empresa “New look” como empresaria em nome individual que presta serviços em gestão artística e agenciamento de manequins.

 

 Segundo a Paula Paiva as raparigas que entram no mundo da moda são influenciadas pelos Pais e pela sociedade. Algumas são influenciadas pelos pais porque eles não sabem passar os valores necessários, que os estudos são mais importantes pois permite viver com segurança a vida inteira.

Para Paula Paiva entrar no mundo de Modelo com 16 anos é mas aconselhável se for bem acompanhada pelos pais. Os mesmos têm que impor e incutir valores que façam com que esses jovens com sede de sucesso e que muitas vezes se deixam iludir por um mundo de glamour e de luxo que muitos pensam ser algo fácil no mundo da moda, e esquecem dos estudos.

 Segundo Paula Paiva é errado uma miúda com 13 anos os ser influenciada pelos pais a fazer um curso de manequim,  

Para a mesma aos 13 anos elas ainda estão a crescer e mal sabemos se vai ter um peito grande ou pequeno, se será muito alta ou não, ou mesmo se terá tendências  engordar ou não.

Paula Paiva acredita que hoje em dia a Moda é mais exigente pois apesar de não se preocupar muito com o intelectual das manequins, exigem muito em termos físicos, de uma forma tal, que a bulimia é uma doença que esta cada vez mais presente no mundo da moda.

 Tem um padrão de beleza, hoje em dia  que  exige  muitos  aos manequins. A maioria dos desfiles que vimos  na  televisão  maiorias são de baixo peso

 

Para ela a Moda não devia ser global, a moda devia ser cada pessoa  ter o seu próprio estilo, gosto  e vestir da forma que melhor lhe convir. A  moda  vem nos impor um padrão colectivos de cores cortes e isso se torna toda gente igual. Excelente era  cada pessoa ter o seu próprio estilo ,era mais ou menos assim nos anos 80,hoje em dia todas as meninas vão as lojas comprar cores branca porque esta na moda. A Moda hoje e um pouco irracional

 Ela define a moda como uma criação que depois cria dependência ,cria o numero exagerado de dependência cria igualdade nas pessoas na forma de vestir ,  acaba de tirar a personalidade as pessoas.

A Moda é um colectivo de cores cortes cria  uma ideias as coisas e algo.

Para ela  hoje em dia a moda evolui, na nossa idade a moda representa 40% a 50%das compras ,isto quer dizer que evolui muito, não quer dizer que seja  positivo .Enquanto no meu tempo mandava fazer o vestido a costureira  ficava baratinho dava para  3 , 4 anos , enquanto que nos  compramos  nas loja numa colecção ,no ano seguinte não queremos usar. Tornamos demasiado consumista, penso que nos tira a qualidade de vida, porque nos vivemos menos e vestimos mais. Enquanto que nos tínhamos dinheiro para ir de ferias gastávamos menos na moda.

Segundo  Paula Paiva em Portugal não existe moda para os manequins, só existe moda para os estilistas. Para manequins portugueses só existem media dúzias de desfiles.

“ A moda é um hobbies não é uma profissão” – Paula Paiva

 

Influencia da moda em Portugal

 

isabelfoetes

 

Anos 20

 

Anos 30

 

 


Nos anos trinta as saias eram compridas e os vestidos eram justos e rectos.

Por causa do desporto os saiotes diminuíram as  cavas, aumentaram os
decotes, desceram ate a cintura. A mulher desta época devia ser magra e
bronzeada. Nas gandes cidades já eram visíveis estas tendências embora nas
vilas e aldeias não tivessem grande relevância.

 

Anos 40

 Nos anos  a escassez de tecidos  fez as mulheres tivessem  que utilizar materiais alternativos,

como fibras  sintéticas .As calças  compridas e vestidos  eram  populares ,as saias eram curtas e com pregas.

E já começava  a notar em vários pontos  do nosso pais, Principalmente  na alta sociedade.

 

Anos 50


Nos anos 50 a escassez dos cosméticos do pais, a guerra fizeram se  notar . Os cabelos eram
curtos ,os penteado eram rabos de cavalo e coques .o estilo das ingénuas era chique.

 

 

Por: Isabel Fortes

publicado por isabelfortes às 02:01

 

Não deixar para amanhã às unhas que podem ser feitas hoje, cada vez mais são muitas as técnicas que vão aparecendo ao longo dos anos para dar vida as unhas naturais, as mulheres especialmente apreciam bastante esta técnica pela beleza e pela solução prática que esta veio dar às unhas fracas, curtas, roídas e estragadas ou até mesmo é a solução para muitas mulheres que não têm tempo para cuidar das unhas todas às semanas garantindo assim uma mão bonita por muito tempo.

 

 

 O centro de estética Magic Nail situada na Boavista recebe em média mais 10 mulheres por dia é um centro que desempenha várias tarefas relacionadas com a beleza, sendo a aplicação de unhas de gel a mais procurada pelas mulheres. O centro mantém as portas abertas devido a grande procura desta técnica, para além de aplicar também dão formação. O curso demora cerca de dois a três meses, custando o valor de 700€ com o kit do aluno, é ainda um valor muito elevado. Numa altura em que o país está a viver uma crise Económica, Politica e social muitas mulheres viram a luz no fundo do túnel devido a está técnica, é o caso de Diana Pereira, trabalhou durante 5 anos numa empresa, à qual não referi o nome. O ano passado a marca fechou, o que levou ao desemprego de vários funcionários. Diana, conhecida por Dianinha, “arregaçou as mangas” e tirou o curso de unhas de gel. Hoje, ainda desempregada, recebe em sua casa cerca de 6 a 7 clientes por dia ou, quando são clientes de uma certa idade, “desloco-me a casa de algumas pessoas para não perder clientes”. É assim, que tenho “feito um pé-de-meia”, “o subsídio de desemprego e às unhas de gel dão para juntar algum dinheiro, pois 25€ por cliente é muito bom”referiu Ainda com ânimo e um sorriso estampado ”As minhas clientes são fantásticas porque acabam por trazer amigas e conhecidas”. Este é um de muitos casos de mulheres em Portugal que apostaram nas aplicações de unhas de gel para garantir o pão de cada dia.

Tanto a formação como a aplicação são ambos os métodos procurados pelas mulheres. Mariana Ultra técnica profissional de unhas de gel no centro de estética de Magic Nail no porto, diz que já formou muita gente e que o negócio é muito rentável, a formação é repartida em duas partes, em aulas práticas e teóricas, basicamente são aulas práticas. Estas aplicações requerem muito tempo e paciência pois são vários passos; depois de desinfectar e limar às unhas é aplicado um gel UV sobre às unhas naturais, uma por uma. De seguida, as mãos são colocadas no catalisador em que as luzes ultravioletas fixaram o gel às unhas, isto porque o gel é constituído por um material fotopolimerizável, os acabamentos mais procurados são definitivamente a manicura francesa “cal” (opaca) ou soft, ou ainda glitter. É necessário pelo menos uma ou duas horas para efectuar este serviço, que é indolor e não emite qualquer odor desagradável, em compensação o efeito final fica a vista, mãos elegantes com unhas muito naturais, flexíveis e fortes.

Os preços para as aplicações variam de estabelecimento para estabelecimento por exemplo, uma aplicação com extensões custa 30€; sem extensões apenas com o gel sobre as unhas é mais barato fica por 20€, pode optar por um look mais ousado, a qual devera recorrer a art nail, que confere as unhas uma enorme variedade de cores e até imagens, quanto a manutenção o preço pode custar entre 15€ e 20€ se for o caso de querer retirar as unhas fica por 15€. Sendo este é um centro de formação na qual necessitam sempre de modelos para praticar, o preço para estes é mais simbólico.

 

Onde aplicar

Devido a tanta procura é possível aplicar as unhas de gel em vários sítios, como em salões de beleza, em centros de estética propriamente qualificado, nos diversos quiosques que se encontram nos centros comerciais e em pequenas lojas próprias para o efeito.

 

Vantagens e desvantagens

Assim como em tudo o uso desta técnica tem as suas vantagens e desvantagens, resta assim a cada mulher decidir o que é realmente bom para si. Vantagens, as unhas de gel são duras e fortificam as unhas naturais; elimina de vez o vício de roer as unhas, não há espaço para essas tentações; podem ser tratadas de modo igual as naturais, ou seja, limar ou até mesmo pintá-las ao gosto; quanto as desvantagens, com a utilização constante da broca as unhas naturais podem ficar quebradas; deve-se certificar sempre o local em que se vai fazer as unhas e confirmar se está qualificado; apesar de pintá-las em casa não pode retirar o verniz com acetona normal tem de ser acetona pura; pode haver algum incómodo ao colocar as mãos em contacto com as lâmpadas ultravioletas; essas aplicações podem ser muito caras. Joana Silva estudante de Ciências da Comunicação e da Cultura diz que “retirei as unhas de gel porque fica muito dispendioso” pois “de duas em duas semanas tinha que fazer manutenção”, Afirma ainda que não se arrepende por ter usado porque “as unhas ficam muito bonitas, mas não é para todas as carteiras”.

As técnicas de unhas de gel são uma moda que vieram para ficar, pois uma mão elegante e bonita é importante para auto-estima.

 

 

 Por: Zanaida Augusto

publicado por zanaidaaugusto às 01:25

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